quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


made by zitamina

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Desespero


Quando é que a vida começa a melhorar?...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Love you so much


Quase a fazer 3 anos.
E o meu amor não pára de crescer.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sem tirar nem pôr

"Peçam emprestadas as lentes através das quais os vossos filhos olham o mundo e verão que tudo é muito menos grave e a vida é (também) uma coisa maravilhosa."


Roubado do blog da Turista e originalmente daqui.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Obrigada






Tenho amigas que fazem mais do que alguma vez poderei agradecer. Por isso aqui fica o meu tributo à Maria, à Manuela, e à JS.
Para que elas nunca se esqueçam o quanto as adoro.



O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.


Fernando Pessoa

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Presente



Para uma prima muito especial...

Será que é desta que me volta a vontade de fazer handmade?...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Shiuuuu

Este blog é algo de fantástico...

Se umas vezes há segredos capazes de nos deixar transtornados de tão tristes ou chocantes, outros há que nos aquecem o coração e nos deixam a acreditar que há coisas boas no mundo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Pergunto-me muitas vezes...

quando me tornei numa pessoa tão amargurada?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Eu sempre achei que era uma mulher "fogosa"

E hoje tive a prova!

Cenário: sala de espera da segurança social

Estou sentada há algum tempo numa cadeira, de costas para o quadro que vai avisando o povo qual a senha e a respectiva mesa para onde se devem dirigir, posição essa que não me agrada e me obriga a estar toda torcida. Quando uma cadeira à minha frente, mais favorável a essa visualização fica vaga, apresso-me a sentar-me nela.
Já instalada e satisfeita com a minha posição, eis que aparecem duas jovens do alto dos seus 20 aninhos e ocupam as cadeiras à minha frente, uma das quais eu tinha acabado de desocupar. Assim que uma das jovens se senta nela, dá um grito e um salto e exclama alto e bom som "Ai! Está quente!!!"

Pois que fiquei a olhar para a menina, com a mão na boca a disfarçar o riso.
Ou realmente tenho um rabo deveras quente, ou então não sei... parece-me que há por aí muita gente com muito pouco na cabeça, já a contar com os óculos de sol.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Conhecer-me

É certo que, vai para 3 meses, a minha vida deu um giro.
Nestes 3 meses muitas têm sido as descobertas e conquistas, as tomadas de consciência e as desilusões. No meio de tudo salienta-se, sobretudo, a minha vontade crescente de lutar por mais e não apenas pelo suficiente.

De noite para o dia aprendi a ser (mais) positiva, mais motivada, e a trocar o confortável sofá por um conjunto de formações que, no geral, são uma autêntica bomba no que diz respeito ao nosso próprio conhecimento. E ao amor próprio.

Ao contrário do que muita gente pensa e faz, quando voluntariamente se deixam ir na bola de neve da adversidade, optei por reagir e ir contra a gravidade a que a bola está sujeita. E no meio de tanta crise sou capaz de ter uma paz interior e acreditar que a minha felicidade sou eu que a faço.

Descobri também que, mais importante que a vontade de sonhar, é a importância de ACREDITAR nos sonhos.

Estão comigo?

terça-feira, 21 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Lição de vida II

O post anterior já está esclarecido. Um número trocado levou-me a ligar para outra pessoa. Ok!

Devo um pedido de desculpas à D, por ter duvidado da nossa amizade.

Lição de vida

Num determinado dia, A precisava entrar em contacto urgentemente com B. Tendo ocorrido um lapso no apontamento do número de telefone de B, A fez uma busca no seu telemóvel em busca de contactos que lhe pudessem ceder o dito número, e mandou sms a C, D, E e F. Das 4 opções, só E e F responderam, mas infelizmente não possuiam a informação solicitada. Já em desespero, e por motivos que não são chamados ao assunto, A pediu ao seu marido G para ligar para C, na expectativa de que o telefonema resolvesse a situação. C não atende. G segue o mesmo procedimento com D, visto que não respondia a um simples sms. D atende.

G- "olá D. é o G, marido da A. tudo bem?"
D- "olá!"
G- "olha, a A precisa do número de telefone da B, e lembrou-se que talvez tu tivesses"
D- "de quem? da B?.... (silêncio) não, não tenho.... mas quem fala?"
G- "é o G, marido da A..."
D- "quem?..."
G- "a A. que trabalhou contigo?!...."
D- "a educadora?..."
G- "não! a A! trabalhou aí contigo!!"
D- "ah... não sei... não conheço!"

G desliga e ficam os dois incrédulos e sem palavras.
A tenta assimilar a conversa e a arranjar desculpas que possam justificar aquela atitude. Talvez D esteja com amnésia. De momento é a unica justificação aceitável que encontra.

A e D trabalharam juntas durante quase 8 anos. E não partilharam apenas o local de trabalho. partilharam um gabinete.
D foi ao casamento de A.

Há 2 meses atrás isto seria coisa para deixar A transtornada até ao tútano. Agora, simplesmente é mais uma lição de vida...

Se calhar damos demasiado valor a pessoas que não interessam.
E é a levar pontapés que abrimos os olhos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Arriscar é viver

Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor seu eu verdadeiro.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Expor suas ideias e sonhos em público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer...
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.
Mas... é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver...
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;
Abrem mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre...
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.

Não se arriscar é perder a vida...

Nota: apesar de ser atribuida a autoria a Soren Kiekegaard, parte deste texto foi escrito originalmente por W.Sheakspeare e depois reescrito e adaptado por Ralph Waldo Emerson.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

...

Don't be afraid to fail.

Be afraid not to try.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

(micro)paisagismo

antes
depois
Este pequeno trabalho chegou a mim através de uma amiga.
O objectivo era arranjar o pequeno jardim para a recepção de um casamento. A tarefa foi simples e pouco dispendiosa, uma vez que as plantas utilizadas já existiam espalhadas um pouco por cada canto.
O melhor de tudo foi a dona da casa exclamar "Tenho tudo o que gosto aqui!"
Porque nunca podemos esquecer que, apesar dos nossos ideais e estilos pessoais, o importante é fazer feliz quem vive o espaço.



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Não, não sou de me queixar

É por isso que prefiro não dizer nada.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Das coisas boas da blogosfera


Quem te deu esta caixa*?, pergunto-lhe

A Mueua, diz ela enquanto lhe toca e acarinha, com um sorriso genuíno de criança, o mesmo com que abriu (rasgou) o saco que ostentava um laço prateado, impaciente, e se encantou no momento em que vislumbrou a princesa de vestido cor de rosa.

A Mueua, (dito em dialecto de uma criança de dois anos), é daquelas pessoas que enchem uma sala de amor e sorrisos, alguém a quem apetece contar todos os nossos segredos, sabendo que dali virá apenas uma palavra de reconforto, de apoio e de carinho. Alguém que sabemos que terá muito para nos contar, para nos ensinar, para nos mostrar, e com quem fiquei encantada ao ponto de nem dar pelas horas passarem.

Diz ela que a caixa (e a outra lembrança) é uma recordação deste nosso primeiro encontro
Como se alguma vez me fosse possível esquecer alguém como ela... a Manuela.

* Um presente daqui: 1/4 de sonho

quarta-feira, 27 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O melhor de 2 mundos

“O melhor de dois mundos” é um espectáculo contagiante que conta com dois dos melhores oradores do mundo na área de desenvolvimento pessoal.

Daniel Godri & Daniel Sá Nogueira propõem-se levar ao rubro duas das mais emblemáticas salas do nosso país, palcos de alguns dos melhores espectáculos já realizados em Portugal, Coliseu dos Recreios em Lisboa e Coliseu do Porto , nos dias 2 e 5 de Maio, respectivamente.


Ultrapassar todos os desafios e dificuldades que permanentemente vão surgindo, requer um esforço e uma motivação extra, exigindo um aproveitamento exímio das capacidades e qualidades de cada um.


É com o intuito de promover a relação interpessoal, a motivação, o espírito criativo e positivo de cada indivíduo, que decidimos realizar dois eventos que certamente ajudarão cada um de nós a encontrar dentro de Si a força e a energia necessária para atingir os seus objectivos.


Pela primeira vez em Portugal, Daniel Godri, Presidente do Instituto Brasileiro de Marketing e Vendas, apresentador do programa “Desenvolvendo Talentos” e conhecido orador nas melhores e maiores empresas brasileiras, partilhará a sua experiência, as suas ideias e a sua apaixonante energia, fornecendo-nos ferramentas fundamentais para transformarmos a nossa vida.


Especialista em Desenvolvimento Pessoal, Astronauta e Psicólogo, Daniel Sá Nogueira marcará também presença neste evento, com ferramentas práticas e conhecimentos relevantes que revolucionaram a sua forma de estar e de ver os que o rodeiam.


O MELHOR DE 2 MUNDOS…..revolucionará a sua vida!!!!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Como disse?...

Estou registada numa série de portais de emprego, e logo pela manhã é uma das primeiras coisas que faço: ver quais as novidades do dia.
Num dos portais, vem o cargo e por norma é classificado um valor que vai dizer em quanto a oferta coincide com a nossa procura.
A minha área incide sobre arquitectura paisagista, arquitectura, design e engenharia e várias ofertas vão surgindo com a classificação de job match na ordem dos 90%, mais coisa menos coisa.

Mas hoje, senhores, hoje, aparece-me uma oferta de emprego para Equinicultura (tive de ir ao google só para ter a certeza que era mesmo o que eu estava a pensar) com, pasme-se, 98% da probabilidade de coincidir com a área de arquitectura paisagista.

Eu nem sei que pense disto... a sério que não!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A primavera serve para me lembrar

The Huntington Botanical, Gardens
que sou paisagista e também ainda sonho em fazer jardins como este.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O estado do país. Ou das pessoas

Não há por aí ninguém capaz de responder "Estou muito bem e feliz, obrigada", quando se pergunta "Então a vida?"

Que povo triste e deprimido que nós somos...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Momento (raro) Kodak


Há resmas de fotos dela.
Há resmas de fotos dela com o pai, mas comigo são tão raras que até merecem registo!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Zitamina em modo fútil

Adoro ver o programa What not to wear, e sou sempre assolada pelo desejo secreto de que peguem em mim e me ofereçam 5 mil dólares para renovar o guarda roupa e o visual.
Se pelo meio achassem por bem incluir uma ou outra intervenção estética, não me faria rogada. Tenho aqui umas tantas camadas de celulite e outras coisinhas que mereciam um mínimo de atenção.

Seria elegante dizer que é o peso da idade, mas não... é o peso do desleixo, mesmo!

E isto vem a propósito de quê? Esta semana tem sido a p*** da loucura! Comprei cuecas e cortei o cabelo,
o que é coisa capaz de revelar a Stacy London que há dentro de mim!


Nota mental:
Sou a única a achar boa ideia que os centros comerciais deveriam dispor de um serviço de consultoria de imagem?
Grátis, de preferência?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Zitamina em modo de amargura com a vida

Sobre isto, disseram para não me preocupar que é um assunto resolvido.
Está bem está... vamos ver se um dia destes não tenho uma surpresa desagradável.

terça-feira, 22 de março de 2011

O meu espírito consumista é:

Ficar feliz por comprar cuecas novas.

Eu sei que há algo de errado comigo...

Selo Rosas



A Manuela, uma das pessoas mais queridas que já conheci, presenteou-me com este Selo, que tem a contrapartida de divulgar 7 coisas que adoro.

Como tal, aqui vai...

Adoro o sorriso e a boa disposição contagiante da minha filha
Adoro o sol a entrar pelas janelas e ver a casa imersa num mar de luz
Adoro mimos, surpresas boas e palavras carinhosas
Adoro costurar e sentir que é uma coisa que faço bem
Adoro limonada e até plantei um limoeiro no meu jardim
Adoro levantar-me cedo e aproveitar as manhãs
Adoro pão quente com manteiga

Obrigada pelo mimo, querida.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Aviso à nevegação

Ainda estou a recuperar, e os trabalhinhos vão indo a meio gás...
Assim que possível, retomarei o ritmo normal!

quinta-feira, 17 de março de 2011

A entrevista

Não foi o que eu estava à espera. Se é que me fosse permitido esperar fosse o que fosse...
De uma coisa eu estava certa: Estás a receber subsídio? Comes e calas!

Pois bem, fui confrontada com uma realidade que me deixou com  os nervos à flor da pele, ao ponto de, assim que me vi sozinha, me desmanchar em pranto que nem uma menina de 5 anos a quem tiraram a boneca favorita.

A entrevista disse respeito a um programa de reabilitação para deficientes. Tudo a favor, nada contra.
Ajudam pessoas com deficiências a entrar no mercado de trabalho, dando-lhes formação e eventual apoio na procura de emprego.

Querem dar-me formação, a 70 km de casa, não pagando despesas de deslocação, com duração de ano e meio, num curso de cad que se calhar eu aprendia numa semana, e quando o meu subsídio termina dentro de meio ano e nada me foi dito que este continuará a ser pago durante o tempo de formação.
Senhores, de certeza que não estamos em sintonia...

Expliquem-me lá, como se eu fosse muito burra... Porque é que eu, arquitecta paisagista há quase 10 anos, com 8 de experiência profissional, que trabalho com um programa de cad com uma perna às costas, casada e mãe de família, com responsabilidades, sou uma boa candidata a este programa? Só porque um dia tive a infelicidade de perder a audição?
E agora o Estado, o mesmo cuja Junta Médica, por Lei, não me atribui qualquer incapacidade devido a esta "deficiência", e consequentemente nenhum benefício, vem impor-me uma formação que eu não quero, durante um período de tempo absurdo, longe de casa, sem receber um tostão, apenas com a promessa de "tentar ajudar"?
Excepto a entrada na universidade, nunca tive quaisquer vantagens e regalias por ser deficiente, e não será agora que me vão impor isso à força toda.

Sim, estou revoltada. E com medo. Muito medo... Sinto-me entre a espada e a parede, com a perspectiva de, face à recusa, ficar sem o subsídio que está a permitir ter a vida (por enquanto) equilibrada.
Agora é altura de tentar perceber este sistema muito bem, e pensar, com a cabeça já mais refrescada.
É que a quente, as ideias saem um bocado toldadas

quarta-feira, 16 de março de 2011

Vida de desempregada

Dentro de 4 horas vou estar a ser avaliada.
Ajudava saber ao que vou, mas as coisas são mesmo assim. Atiram-nos aos cães e esperam que a gente se safe.

Também ajudava não estar doente. Mas pronto... é mais um ponto extra.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ui

Avizinha-se uma semana complicada...
A Rita doente, eu a ir pelo mesmo caminho, atraso nos "trabalhos", entrevista no centro de emprego (a primeira a que me chamam)... E seja o que Deus quiser.

terça-feira, 8 de março de 2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

É carnaval

Em miúda, vivia o Carnaval com a euforia que lhe é inerente.
Queria andar mascarada/pintada a toda a hora, ver desfiles, ir a festas e delirava com aquilo tudo.
As minhas fantasias, quando a minha mãe já não tinha paciência para me fazer um vestido à Sevilhana ou uma roupa a Pierrot,  ou mesmo quando a vizinha não me podia emprestar aquela fantasia de bruxa que eu adorava, por já estar destinada a alguém, eram improvisadas muitas vezes com roupa velha retirada do fundo das gavetas, saias rodadas, xailes, fatos e coletes com mais anos de vida do que eu e tudo o que pudesse ser convertido em algo interessante.
Lembro-me que era quase um ritual, dias antes da data, escolher a fatiota e proceder às alterações necessárias. Em parte, era isso que fazia a coisa ser divertida.

Hoje vê-se um desfile de personagens. As crianças vão alegres vestidas de Homem-aranha, Princesa e Kitty, é certo, mas eu olho e vejo fantasias sem piada...
São daqueles fatos inteiros, sem forma e de tecido duvidoso (se é que aquilo é tecido) e ao qual nem se deram ao trabalho de retirar os vincos das dobras por passarem meses dentro de um saco.
Um fato retirado de uma qualquer prateleira de supermercado, sem história, sem vida.
Algo que para o ano que vem já será um monte de material rasgado e fora de moda, porque entretanto surgiu um fato ainda mais fixe.


E vai-se a ver, parece que o Carnaval (também) já é descartável.

terça-feira, 1 de março de 2011

Os surdos, os ouvintes e os outros

No outro dia deu uma reportagem na Tv sobre surdos. Mais precisamente, sobre surdos e a sua relação com o som e o silêncio.
Este tipo de reportagem é algo que me desperta a atenção. Pelos motivos mais óbvios, mas também porque é o único tema em que os canais de televisão usam e abusam das legendas. Porque será que só se preocupam com isso quando se aborda a surdez?
Eu gosto de ver reportagens, mas confesso que é deveras frustrante. Primeiro, porque para mim estas são apenas a imagem que se vê no ecrã e segundo, porque mesmo pedindo a alguém que me vá "traduzindo" aquilo que os interlocutores dizem, nem sempre resulta. É aqui que está implícita a minha dependência num ouvinte.

Considero que este assunto daria um debate exaustivo, mas o que me leva a escrever isto é apenas a distinção que se faz. Há os surdos, os ouvintes e os outros, sendo que me considero mais encaixada nos "outros".
Passo a explicar... sendo surda profunda, parece-me óbvio que a maioria me enquadre na comunidade surda. No entanto não me sinto assim. Para mim, comunidade é algo que implica uma convivência social com os seus pares, neste caso, com outras pessoas que sofrem da mesma deficiência e juntas criam o seu ambiente ideal. É o que me parece que acontece quando vejo um grupo de surdos a conviver e a conversar usando a LGP.
Eu, tal como a maior parte de vós se calhar, gosto de ver. Gosto de olhar para eles quando falam com as mãos, e exprimem palavras e emoções com simples gestos. Acho lindo. Mas é aí que me começo a sentir excluída, pois nunca tive essa convivência, nunca aprendi LGP, nunca participei em debates exaustivos onde a palavra é rainha, seja saída da boca ou das mãos.
Sendo uma surda "falante", estou mais próxima da comunidade ouvinte. Aqui sim, estou mais integrada pois de certo modo é o ambiente que sempre conheci. Mas até que ponto é satisfatório para mim? Onde termina a minha independência? Esta necessidade constante de ter de recorrer, de precisar sempre de alguém para "complementar" uma simples tarefa?
Não sou ouvinte, mas não me sinto completamente surda. Dá para entender?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Obrigada

Há pessoas que têm um coração enorme, e tenho a sorte de ter algumas na minha vida.
Este post não é mais do que um agradecimento a quatro amigas que têm sido incansáveis na divulgação da Zitamina handmade por esta blogosfera fora.

A Sónia (para mim serás sempre Bigita), talvez a minha amiga que está mais longe, que já conheço desde os meus primeiros passinhos na internet há muitos e muitos anos... (ai aqueles belos tempos de chat, o que nos divertiamos!)

A Maria, sem sombra de dúvida o meu maior incentivo nestas lides.

A Mariquitas, que me dá alento sempre que me deixo ir abaixo.

E por fim, a Manuela, uma amiga muito recente e que estou a adorar conhecer.

A estas quatro amigas juntam-se muitas mais, aquelas que exibem peças feitas por mim por este país fora (e estrangeiro também!) e não quero, de modo nenhum, desvalorizá-las.

Espero que continuem por aqui pois um novo sonho se está a formar... e vou precisar do vosso apoio! :)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sabes que estás

mesmo envolvida no que fazes, quando chega a hora de almoço e não tens vontade de fazer "pause".

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O que eu adoro

Clientes satisfeitas.
Ainda mais quando dizem palavras assim

deves ser pessoa, além de talentosa, com 'delicatesse, noblesse'... essas coisas sentem-se e comprovam-se nos pormenores!

Fico com um sorriso maior que o céu.

Cá em casa

Ele, goza com os meus pijamas.
Eu, não aceito críticas de alguém que todos os domingos de manhã veste um fato de lycra.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Crónicas de uma desempregada

Estou registada numa série de portais de emprego e faz parte da minha rotina diária, assim que ligo o computador, passar-lhes revista.
Vai daí que, alertada por uma amiga, surgiu um anúncio que me despertou a atenção.
Na expectativa de me candidatar ao posto de trabalho, entro no portal www.netemprego.gov.pt, onde o dito anúncio se encontra publicado, faço login, e a coisa pede-me para alterar a palavra pass, porque a minha tinha expirado.
Tudo a favor, nada contra.
Aqui a menina perde uns segundinhos a alterar a palavra pass. Simples.

Já lá dentro, vou em busca do anúncio. Encontrei. Toca a candidatar-me.
Clico onde mandam, e a coisa diz que tenho de me registar como novo condidato... Começo a torcer o nariz. "Novo candidato? Novo registo? Como assim? Eu já estou registada, caso contrário nem conseguiria aceder ao portal"
Lá faço o que me pedem, acreditando que sou uma infonaba e não percebo nada disto.

Ora vamos lá ao passo seguinte... vai de preencher os campos com os dados pessoais, a lengalenga do costume. Feito. Registar...

A coisa avisa que já existe um utilizador com aquele nome. Altero.
A coisa diz que já existe um registo com aquele perfil. Ergo a sobrancelha. Que merda é esta???
Claro que existe. Sou eu! Sendo eu, deixem-me lá fazer a candidatura a que tenho direito.

Tenta-se a coisa mais 2 ou 3 vezes, mas acontece sempre o mesmo... chego ali, congela!

Tenho para mim que o que está mal nesta história é o facto de o portal ser .gov.pt
E é assim que querem combater o desemprego neste país.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ora bolas!

Ninguém se manifesta? Não?
É este o vosso espírito de entreajuda feminina?

Obrigadinha! Se vier aí um irmão para a Rita já sabem. A culpa é vossa.

He he he

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Pensamento do dia

Espirrar quando se tem a boca cheia de chocolate, não é bonito.

Ora digam-me lá

Então e se eu, ao tomar a pílula, me apercebo já no fim da embalagem que andei um mês inteirinho a tomar um dia à frente, o que faço no mês seguinte? Hum?

Digamos que deveria ter iniciado na quarta feira, mas iniciei na terça. Vou retomar novamente na terça, ou regresso à quarta?

Agradeço ajuda!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Love

Dia de aniversário de casamento - Epílogo

Não foi preciso ir ao drive in.
À segunda tentativa, lá arranjámos um restaurante. Não foi mau, mas creio que o que realmente salvou a noite foi a meia caipirinha que bebi.

Juro que a meio do jantar já sentia o rubor nas faces.

A noite não acabou aqui, claro, mas isso já são pormenores que não vos interessam nada!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dia de aniversário de casamento ou como tentar salvar a noite em 3 tempos

Ora então vamos lá à aventura, que isto de sair de casa durante um vendaval em busca de um sítio simpático onde passar o serão (reservas? pff, isso é para a gente fina), promete.

Com sorte fazemos uma paragem no McDonald's e afinfo o dente numa daquelas tartes de maça. Só para me "adoçar" a boca.

Dia de aniversário de casamento ou como me deixar de mau humor em 3 tempos

Não sei onde tinha a cabeça quando optei pelo dia dos namorados para me casar.
É certo que é tudo muito giro, só corações e flores a pairar pelo ar a lembrar-nos de celebrar o Amor e coiso e tal mas... mas... mas se uma pessoa quer um jantar romântico para celebrar 6 anos de casamento, onde raio se vai enfiar?

Os restaurantes estão loucos?

40 euros por pessoa???

E agora? Qual é o plano?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Coisas da blogosfera

Eu leio o blog de uma certa "senhora" que anda para aí sem meias ( não vou linkar porque não quero estar a  contribuir para os hits) e só me ocorre uma coisa:

É fácil desrespeitar os outros. Difícil, mas difícil mesmo, é manter o respeito por si mesma.
Talvez um dia entenda que quem se ri do que escreve, ri de si, e não consigo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Significado de

 romance
s. m.
1. Narração histórica em versos simples.
2. Língua ou conjunto de línguas derivadas do latim.
3. Narração em prosa, de aventuras imaginárias, ou reproduzidas da realidade, combinadas de modo a interessarem o leitor.
4. Fantasia.
5. Novela, conto.
 
in Priberam.pt

I need some romance in my life

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Pagar ou não pagar...

Contribuinte: Gostava de comprar um carro.

Estado: Muito bem. Faça o favor de escolher.

Contribuinte: Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?

Estado: Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

Contribuinte: Ah... Só isso.

Estado: ... e... uma coisinha... para o pôr a circular. O selo.

Contribuinte: Ah!..

Estado: ... e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule. O ISP.

Contribuinte: Mas... sem gasolina eu não circulo.

Estado: Eu sei.

Contribuinte: ... Mas eu já pago para circular...

Estado: Claro!..

Contribuinte: Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?

Estado: Também. Mas isso é o IVA. O ISP é outra coisa diferente.

Contribuinte: Diferente?!

Estado: Muito. O ISP é porque a gasolina existe.

Contribuinte: ... Porque existe?!

Estado: Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.

Contribuinte: ... Só isso?

Estado: Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.

Contribuinte: Como assim?!

Estado: Tem que pagar para o estacionar.

Contribuinte: ... Para o estacionar?

Estado: Exacto.

Contribuinte: Portanto, pago para andar e pago para estar parado?

Estado: Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.

Contribuinte: Então pago para circular, pago para conseguir circular e

pago por estar parado.

Estado: Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?

Contribuinte: Novo?

Estado: É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.

Contribuinte: Pago para você ver se pode cobrar?

Estado: Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...

Contribuinte: ...Mais uma coisinha?

Estado: Para circular em auto-estradas

Contribuinte: Mas... mas eu já pago imposto de circulação.

Estado: Pois. Mas esta é uma circulação diferente.

Contribuinte: ... Diferente?

Estado: Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.

Contribuinte: Só mais isso?

Estado: Sim. Só mais isso.

Contribuinte: E acabou?

Estado: Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.

Contribuinte: Quais 25 euros?!

Estado: Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.

Contribuinte: Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?

Estado: Sim. Mas todos pagam os 25 euros.

Contribuinte: Quais 25 euros?

Estado: Os 25 euros é quanto custa o chip.

Contribuinte: ... Custa o quê?

Estado: Pagar o chip. Para poder pagar.

Contribuinte:: Não percebi...

Estado: Sim. Pagar custa 25 euros.

Contribuinte: Pagar custa 25 euros?

Estado: Sim. Paga 25 euros para pagar.

Contribuinte: Mas eu não vou circular nas auto-estradas.

Estado: Imagine que um dia quer? tem que pagar.

Contribuinte: Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?

Estado: Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.

Contribuinte: E se eu não quiser?

Estado: Paga multa!

Esta já cá canta!


Foi a primeira tentativa para fazer uma bolsa que me facilitasse a tarefa de mudar a tralha toda de uma mala para a outra.
O resultado é este...
Não ficou mal, não senhor!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Orgulho de mãe

A Rita não se coibe de me pedir "patata pitita" quando as vê à frente. E eu, dado que batatas fritas cá em casa não são propriamente um alimento de todos os dias, lá lhe vou fazendo a vontade.
Ontem, travessa delas em cima da mesa, e ela sempre a pedir mais uma, já eu lhe dizia que não, não havia mais.

"Mamã, ôta patata pitita"

Olho para ela e vejo um grande sorriso naquela cara. Claro que não resisti e dei-lhe mais uma, com ela a dar-me o seu prato. Foi ver a criança toda feliz da vida.
E quando puxava o prato para si, disse "bigada".

Fiquei a modos sem reacção... Uma coisa é nós lhe ensinarmos a agradecer, pedir desculpa, e essas coisas de boa educação, coisa que ela lá vai repetindo quando nós pedimos, outra, é um "bigada" saído do nada.

2 aninhos. E eu inchei de orgulho.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Do tempo que sara tudo

Está quase a fazer um ano que abandonei o meu local de trabalho. E com ele, foi ficando para trás todas as amizades e conhecimentos que se acumularam ao longo dos tempos.
Trabalhar noutra cidade, longe daquela onde vivemos, tem destas coisas. A distância é indutora de uma separação mais fácil, menos dolorosa, pois aquilo que passamos a viver a partir do momento que saímos de "lá", é em tudo diferente e como tal não despoleta recordações.

Já com as amizades a sério, que em tempos foram colegas de trabalho, não é assim tão simples. As pessoas continuam aqui dentro, mas há uma guerra que travo comigo mesma pois elas estão mas não estão ao mesmo tempo. No início sentia que já não era uma delas, que avançaram no caminho e eu fiquei para trás. E demorei algum tempo a perceber que não fiquei para trás, apenas segui outra direcção.

É por isso que hoje consigo fazer uma viagem até àquela cidade sem sentir um nó na garganta, usufruir da sua companhia num breve almoço, saber das suas vidas, das suas alegrias e tristezas também, e recordar os tempos em que eram uma constante na minha vida.

Hoje é o dia.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

À procura de um lugar no mundo

Obrigada por isto, querida.
 

.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Opá, que desilusão...

Uma pessoa anda aqui a esfalfar-se por fazer algo diferente, bonito, acessível e não sei mais o quê, usando estas maravilhas da tecnologia para que o negócio prospere, e vai daí até cria aquela coisa no facebook com o intuito de divulgar, divulgar, divulgar...

Faz-se um post para a malta simplesmente clicar num like. LIKE (para quem não sabe, ao fazer like partilha-se com os amigos, que se igualmente fizerem LIKE, partilham com os amigos deles e por aí além).
É bonito, não é?
Pois... nada mais utópico!

Excepto 2 ou 3 amigos que pacientemente me vão ajudando nesta tarefa, ninguém se interessa.

E dou por mim  a pensar se não será melhor alapar o rabo no sofá e mandar tudo às urtigas!

Facebook, i hate you!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Quando for grande quero ser

assim

Numa das minhas incursões virtuais por artigos handmade, coisa que me permito fazer em momentos de maior crise de inspiração (embora eu ache que quanto mais vemos mais impacto negativo isso pode ter no nosso trabalho, se não soubermos gerir bem a coisa), encontrei este blog fascinante.

Fiquei apaixonada, e sem duvida que é uma inspiração. 

foto: http://intrespida.blogspot.com/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Decididamente não somos do mesmo planeta

A propósito deste Post da Bad.
Nesta casa, os assuntos de saúde dão sempre pano para mangas. Ou será zangas?
Eu não sei se meio mundo é ou deixa de ser assim, mas não assalto as farmácias ao primeiro vislumbre de uma tosse, não entupo as urgências por causa de uma dor estranha nas entranhas nem amaldiçoo a minha vida devido a uma faca que resolveu deixar marca no meu dedo, coisa que, aliás, acontece muito mais vezes do que seria suposto.
Talvez eu tenha, sei lá, uma tolerância anormal à dor, seja masoquista ou simplesmente não goste de tomar remédidos.
O meu corolário é tomar o estritamente necessário quando já não há volta a dar. E quando a doença o justifica.

O problema é que o meu homem é o oposto. Se eu  não vou ao médico nem por nada, ele vai ao médico por tudo e mais alguma coisa e, pior ainda, massacra-me só pelo simples facto de eu me queixar de uma dor de cabeça.

Amor... eu quando estou doente quero é sopas e descanso, tá bem?



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Natal '10

Dúvidas

Será que já caíram em desuso os mails ou coisa que o valha com um simples "Olá, como estás?" e o blá blá blá que flui depois dessa primeira troca de palavras?
Estarão as pessoas assim tão ocupadas que não tenham tempo para alimentar relações de amizade?
Ou será simplesmente desinteresse?
...

Acredito que será mais a segunda opção. E é isso que me chateia.
Mesmo.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2011


Venha o próximo!