sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Orgulho de mãe

A Rita não se coibe de me pedir "patata pitita" quando as vê à frente. E eu, dado que batatas fritas cá em casa não são propriamente um alimento de todos os dias, lá lhe vou fazendo a vontade.
Ontem, travessa delas em cima da mesa, e ela sempre a pedir mais uma, já eu lhe dizia que não, não havia mais.

"Mamã, ôta patata pitita"

Olho para ela e vejo um grande sorriso naquela cara. Claro que não resisti e dei-lhe mais uma, com ela a dar-me o seu prato. Foi ver a criança toda feliz da vida.
E quando puxava o prato para si, disse "bigada".

Fiquei a modos sem reacção... Uma coisa é nós lhe ensinarmos a agradecer, pedir desculpa, e essas coisas de boa educação, coisa que ela lá vai repetindo quando nós pedimos, outra, é um "bigada" saído do nada.

2 aninhos. E eu inchei de orgulho.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Do tempo que sara tudo

Está quase a fazer um ano que abandonei o meu local de trabalho. E com ele, foi ficando para trás todas as amizades e conhecimentos que se acumularam ao longo dos tempos.
Trabalhar noutra cidade, longe daquela onde vivemos, tem destas coisas. A distância é indutora de uma separação mais fácil, menos dolorosa, pois aquilo que passamos a viver a partir do momento que saímos de "lá", é em tudo diferente e como tal não despoleta recordações.

Já com as amizades a sério, que em tempos foram colegas de trabalho, não é assim tão simples. As pessoas continuam aqui dentro, mas há uma guerra que travo comigo mesma pois elas estão mas não estão ao mesmo tempo. No início sentia que já não era uma delas, que avançaram no caminho e eu fiquei para trás. E demorei algum tempo a perceber que não fiquei para trás, apenas segui outra direcção.

É por isso que hoje consigo fazer uma viagem até àquela cidade sem sentir um nó na garganta, usufruir da sua companhia num breve almoço, saber das suas vidas, das suas alegrias e tristezas também, e recordar os tempos em que eram uma constante na minha vida.

Hoje é o dia.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

À procura de um lugar no mundo

Obrigada por isto, querida.
 

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Opá, que desilusão...

Uma pessoa anda aqui a esfalfar-se por fazer algo diferente, bonito, acessível e não sei mais o quê, usando estas maravilhas da tecnologia para que o negócio prospere, e vai daí até cria aquela coisa no facebook com o intuito de divulgar, divulgar, divulgar...

Faz-se um post para a malta simplesmente clicar num like. LIKE (para quem não sabe, ao fazer like partilha-se com os amigos, que se igualmente fizerem LIKE, partilham com os amigos deles e por aí além).
É bonito, não é?
Pois... nada mais utópico!

Excepto 2 ou 3 amigos que pacientemente me vão ajudando nesta tarefa, ninguém se interessa.

E dou por mim  a pensar se não será melhor alapar o rabo no sofá e mandar tudo às urtigas!

Facebook, i hate you!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Quando for grande quero ser

assim

Numa das minhas incursões virtuais por artigos handmade, coisa que me permito fazer em momentos de maior crise de inspiração (embora eu ache que quanto mais vemos mais impacto negativo isso pode ter no nosso trabalho, se não soubermos gerir bem a coisa), encontrei este blog fascinante.

Fiquei apaixonada, e sem duvida que é uma inspiração. 

foto: http://intrespida.blogspot.com/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Decididamente não somos do mesmo planeta

A propósito deste Post da Bad.
Nesta casa, os assuntos de saúde dão sempre pano para mangas. Ou será zangas?
Eu não sei se meio mundo é ou deixa de ser assim, mas não assalto as farmácias ao primeiro vislumbre de uma tosse, não entupo as urgências por causa de uma dor estranha nas entranhas nem amaldiçoo a minha vida devido a uma faca que resolveu deixar marca no meu dedo, coisa que, aliás, acontece muito mais vezes do que seria suposto.
Talvez eu tenha, sei lá, uma tolerância anormal à dor, seja masoquista ou simplesmente não goste de tomar remédidos.
O meu corolário é tomar o estritamente necessário quando já não há volta a dar. E quando a doença o justifica.

O problema é que o meu homem é o oposto. Se eu  não vou ao médico nem por nada, ele vai ao médico por tudo e mais alguma coisa e, pior ainda, massacra-me só pelo simples facto de eu me queixar de uma dor de cabeça.

Amor... eu quando estou doente quero é sopas e descanso, tá bem?



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Natal '10

Dúvidas

Será que já caíram em desuso os mails ou coisa que o valha com um simples "Olá, como estás?" e o blá blá blá que flui depois dessa primeira troca de palavras?
Estarão as pessoas assim tão ocupadas que não tenham tempo para alimentar relações de amizade?
Ou será simplesmente desinteresse?
...

Acredito que será mais a segunda opção. E é isso que me chateia.
Mesmo.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2011


Venha o próximo!