sábado, 26 de abril de 2008

Há dias quase perfeitos e ontem foi um deles.


Para começar o dia, um calorzinho tão bom que serviu para nos tirar a barriga de misérias.
Um encontro com novas amizades, que se revelaram pessoas fantásticas, e proporcionaram um convívio como há muito tempo não tinha.
Um almoço excelente aqui pertinho, na Bairrada, com um dos meus pratos favoritos.
Um pequeno passeio até ao Luso, onde passámos uma tarde refrescante numa esplanada, num parque maravilhoso.
Um regresso a casa ao fim do dia, e o caldo verde da mamã à minha espera no prato... e que bem me soube.
Uma passagem pela internet, onde ainda me ri um bom bocado com o M....
E para terminar o dia em beleza, faltou a luz.
Há algo melhor do que isso para nos obrigar a desligar do mundo, abrir a janela e ir para a varanda ver as estrelas? A noite estava linda, quente, escura e silenciosa (os grilos e as cigarras não contam... fazem parte!)
E quando fui para a cama, adormeci a olhar para o céu! (pois é... não havia luz, logo os estores não fechavam porque são eléctricos... o M é que não achou muita piada :D)

Quero mais dias assim!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um chama-se ontem e o outro chama-se amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.

Dalai Lama

Magna Tuna Cartola - 15 anos



eu fui!
e adorei!
e apesar de não ser a minha...
tenho saudades dos tempos de estudante...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Coisas que eu sempre quis confessar mas que nunca tive coragem

Sim, amor, eu quando vejo um buraco na estrada sou estranha e diabolicamente invadida por pensamentos obscuros do género:

“Oh, sim, um buraco! Deus ouviu as minhas preces e fez com que este, como que por magia, aparecesse no meu caminho...”
(Não fazer confusões entre feitos divinos e os feitos da EP!)

“Meu deus, que emoção... Tenho de acelerar... Não posso falhar! Z, concentra-te!”
(Imaginar este pensamento seguido de um riso cavernoso, maquiavélico e assustador)

É que realmente, amor, não há nada mais compensador, apelativo ou sublime, do que aquele maravilhoso TOC característico (também pode haver a variante de vidros a estilhaçar, em casos mais dramáticos, é certo), seguido da sensação única e genuína de estoirar com os amortecedores, suspensão e, pasme-se, conseguir o feito de barulhos estranhos vindos do interior do tablier ou de qualquer outra parte de um belo especimen automóvel.
E então quando este tem apenas um mês... é a cereja no topo do bolo!

Saliento ainda, amor, que o meu prazer é directamente proporcional à intensidade dos barulhos estranhos e à incapacidade de descobrir de onde eles vêm.

Sim, amor, eu confesso que é de propósito...

Ass: a esposa que (aparentemente) não conduz de forma atenta e prudente, e que tem a dizer em sua defesa que, até à data, o único risco existente nesta viatura foi feito pelo seu querido e amado esposo.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Estou chateada!

Farta!
Se me voltam a perguntar se estou grávida, juro que não respondo por mim!

Não percebo porque é que a malta teima neste assunto!
Quando sou eu que desabafo com amigas sobre o facto de estar a tentar engravidar já há um tempo considerável, ainda vá que não vá. Agora quando me cruzo com pessoas que não têm nada a ver com a minha vida, e que reparam se estou ou não com uma barriguinha mais proeminente do que deveria (um agradecimento especial à moda actual, pelas belas roupas a roçar o estilo pré-mamã que, confesso, adoro) não me escapo à já inevitável questão.

Passo-me!

E depois lá vem as recomendações do costume:
“É preciso treinar”
“Não custa nada fazer um...”

Como se eu não soubesse! Pleaseeeeee.

O pior é quando a conversa toma contornos mais sérios, e dou a entender que as dificuldades em engravidar estão presentes. De repente, parece que fica tudo com ar de enterro!
E depois ainda têm a lata de me dizer “Andas muito stressada, precisas ter calma!” ou, a melhor de todas “Não penses nisso! Acaba por acontecer.”

Era fácil seguir este conselho, não fosse o facto de estarem constantemente a relembrar-me, não é?

Olhem, minha gente, mais calma do que eu, neste assunto, não há!
Isso vos garanto!
Felizmente não sou daquelas mulheres que se babam todas quando vêem um bebé, nem vejo nisso um drama de maior.
É certo que gostava de ter um filho, mas a minha vida não girará em torno desse desejo.

Por isso, repito pela enésima vez:
“É quando for”

Valeu??

terça-feira, 1 de abril de 2008