quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

pai



Quando era pequenina davas-me a mão, e eu caminhava com passo acelerado para te poder acompanhar.
Enquanto cresci sempre estiveste a meu lado, amparando-me, apoiando-me e satisfazendo os meus pequenos caprichos dentro daquilo que nos era possível.

Acima de tudo, deste-me amor.

Hoje fazes 65 anos.
Gostava de te poder abraçar e dizer o quanto te amo, dar-te os parabéns e ver-te feliz.
Gostava que os três últimos anos nunca tivessem existido, que as coisas não tivessem tomado o rumo que tomaram.
Gostava de não ter crescido… de continuar a poder contar com a tua mão que me encaminha, me puxa e me ensina a seguir em frente.

Viverei apenas com a esperança que saibas isto...
Amo-te incondicionalmente, tal como uma filha pode amar um pai.
Hoje e sempre.

6 comentários:

framboesa disse...

bj

Z disse...

outro para ti

patricealmeida disse...

curiosamente estar apenas como figurante nestas coisas leva-nos a aprender a calar e apoiar deixando as coisas levar o seu rumo.
Lá em casa passo pelo mesmo e a realidade é que nunca sabemos bem o que fazer.
Estamos aqui por ti...

Z disse...

eu sei...
beijinhos

Anónimo disse...

EU SEI QUE ME AMAS MUITO MAS O RESPEITO JÁ NÃO EXISTE

zitamina disse...

lol!
a mulherzinha não tem nada mais útil para fazer? não? isto é que têm sido umas noitadas a ler isto de fio a pavio... folgo em saber que estou constantemente no vosso pensamento!