http://www.rtp.pt/programa/tv/p15159/c92893/257049
parte I - a partir do minuto 29
parte II - a partir do minuto 18
parte III - a partir do minuto 29
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Praça da Alegria - 20 de Junho 2012
para quem não teve oportunidade de ver
http://www.rtp.pt/play/p674/e85301/praca-da-alegria/241530
parte 4, a partir do minuto 15
http://www.rtp.pt/play/p674/e85301/praca-da-alegria/241530
parte 4, a partir do minuto 15
segunda-feira, 11 de junho de 2012
As tardes de Verão
Quentes
Comer um gelado
Ler um livro na varanda
Sentir a preguiça dominar o corpo
Um banho refrescante ao final do dia
Cabelo molhado a pingar pelas costas
As manhãs de Verão
Acordar cedo e fazer o máximo de coisas possíveis.
Para mim as manhãs são sempre mais rentáveis, e adoro quando chega a hora de almoço e já fiz tudo o que me propus para o dia.
Em dias de praia, não há nada melhor do que aproveitar a calma das manhãs no areal que ainda não está sobrepovoado, e olhar para as ondas que rebentam ao longe, com a maré ainda vaza.
Para mim as manhãs são sempre mais rentáveis, e adoro quando chega a hora de almoço e já fiz tudo o que me propus para o dia.
Em dias de praia, não há nada melhor do que aproveitar a calma das manhãs no areal que ainda não está sobrepovoado, e olhar para as ondas que rebentam ao longe, com a maré ainda vaza.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Festas, arraiais e festivais de Verão
Este tema reverte-me novamente para as recordações da minha infância, onde no Verão a Festa da minha terra era motivo de reunião familiar, convívio, muita comida na mesa e à noite a ida ao arraial organizado frente à Igreja.
A Festa era sempre bom pretexto para comprar uma roupa nova que se exibia na missa e quando se ia ver a procissão.
As Festas faziam sentido quando não tínhamos muitas preocupações.
As mudanças dramáticas na dinâmica familiar, a mudança de casa/terra, fizeram a Festa deixar de ter significado.
A Festa era sempre bom pretexto para comprar uma roupa nova que se exibia na missa e quando se ia ver a procissão.
As Festas faziam sentido quando não tínhamos muitas preocupações.
As mudanças dramáticas na dinâmica familiar, a mudança de casa/terra, fizeram a Festa deixar de ter significado.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
O Verão numa cor
Azul...
do céu para onde nos escapa o olhar quando sonhamos
do mar onde nos refrescamos
do céu para onde nos escapa o olhar quando sonhamos
do mar onde nos refrescamos
sexta-feira, 1 de junho de 2012
As amantes do verão
Começou hoje um fabuloso desafio lançado pelas queridas Miss Scarlet e Turista.
Zitamina participa, na qualidade de patrocinadora :)
Mas como os temas são tãoooo aliciantes, vou responder ao desafio!
portanto, para hoje...
O Verão da minha infância,
eram 3 meses inteiros de férias passados no parque de campismo da praia da Barra, com a minha irmã e a minha avó.
eram dias de praia, de manhã à noite, passando no mercado local para comprar maças ou uvas doces e frescas, e peixe para o jantar.
eram escaldões nos primeiros dias, cuja dor se aliviava com álcool esfregado no corpo (triste época aquela, quando não havia noção de protectores solares e era comum ver as pessoas na praia besuntarem-se com óleo de bebé e porem-se a fritar ao sol...)
eram noites a ver tv num aparelho minúsculo e a p/b
era acompanhar efusivamente os mundiais de futebol (eu sabia tudo sobre o mundial méxico 86!)
era estremecer só com a ideia do regresso às aulas
eram um dia de angustia tirado para ir ver as notas
era cheiro de sardinha assada ao jantar e frango de churrasco ao almoço
eram praias cheias de emigrantes em agosto, quando (ainda) fazia tempo de agosto, e não em junho ou julho
eram dias despreocupados e eu era feliz e não sabia...
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Das perguntas difíceis
A Rita, no alto da inocência dos seus 3 anos, confrontou-me com um "Onde está o teu pai?".
Emudeci.
Eu sabia que este dia iria chegar. Não sabia é que seria tão cedo.
Se é certo que no minuto seguinte já se tinha esquecido, mais certo é que no futuro ela vai querer uma resposta.
Não sei que lhe dizer... Seria mais fácil, talvez, dizer que o meu pai - seu avô - está no céu a tomar conta dela. Mas não. O meu pai não está no céu. O meu pai vive a poucos quilómetros de nós e nunca viu a neta.
O meu pai se passa por mim na rua, desvia o olhar e finge que não me conhece.
Como se explica isto a uma criança?
Emudeci.
Eu sabia que este dia iria chegar. Não sabia é que seria tão cedo.
Se é certo que no minuto seguinte já se tinha esquecido, mais certo é que no futuro ela vai querer uma resposta.
Não sei que lhe dizer... Seria mais fácil, talvez, dizer que o meu pai - seu avô - está no céu a tomar conta dela. Mas não. O meu pai não está no céu. O meu pai vive a poucos quilómetros de nós e nunca viu a neta.
O meu pai se passa por mim na rua, desvia o olhar e finge que não me conhece.
Como se explica isto a uma criança?
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Os dias têm sido de ORGANIZAÇÃO
organização de ideias, que giram em torno da minha cabeça desejosas de ganharem asas para voar,
organização de projectos que neste momento só precisam da matéria prima para se concretizarem,
organização do meu cantinho, onde costuro e onde diariamente me ligo ao resto do mundo,
organização da minha vida, pois cada vez mais acredito que a minha vocação é a zitamina handmade.
organização de projectos que neste momento só precisam da matéria prima para se concretizarem,
organização do meu cantinho, onde costuro e onde diariamente me ligo ao resto do mundo,
organização da minha vida, pois cada vez mais acredito que a minha vocação é a zitamina handmade.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
2012
E cá estamos num ano novinho em folha.
Eu tenho uma pequena teoria para o ano que passou ter sido tão mau... Quando soou a meia noite em 2011, a garrafa deespumante rasca champanhe que tínhamos connosco não abriu. O M. bem que tentou, e já estava para a mandar contra uma parede, quando desistimos. Confesso que naquele preciso momento fiquei com um aperto no peito, temendo o pior. Seria aquilo um prenúncio?
A verdade é que fazendo um balanço, as coisas negativas ao longo do ano foram demasiadas. Por isso dá jeito culpar a porcaria da garrafa.
Este ano, pelo sim pelo não, fomos buscar o melhor champanhe que tínhamos guardado, daquele que se abre só em situações ultra especiais.
Ide, sombras que me atormentaram em 2011, e que este ano novo seja repleto de sol.
Juro por Deus que se este ano me sair o euromilhões (que é como quem diz...), para o resto da minha vida brindarei cada ano novo com Moet & Chandon.
Um bom ano para todos!
e lembrem-se de uma coisa... é preciso chuva para vermos o arco íris.
Eu tenho uma pequena teoria para o ano que passou ter sido tão mau... Quando soou a meia noite em 2011, a garrafa de
A verdade é que fazendo um balanço, as coisas negativas ao longo do ano foram demasiadas. Por isso dá jeito culpar a porcaria da garrafa.
Este ano, pelo sim pelo não, fomos buscar o melhor champanhe que tínhamos guardado, daquele que se abre só em situações ultra especiais.
Ide, sombras que me atormentaram em 2011, e que este ano novo seja repleto de sol.
Juro por Deus que se este ano me sair o euromilhões (que é como quem diz...), para o resto da minha vida brindarei cada ano novo com Moet & Chandon.
Um bom ano para todos!
e lembrem-se de uma coisa... é preciso chuva para vermos o arco íris.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Sem tirar nem pôr
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Obrigada
Tenho amigas que fazem mais do que alguma vez poderei agradecer. Por isso aqui fica o meu tributo à Maria, à Manuela, e à JS.
Para que elas nunca se esqueçam o quanto as adoro.
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Eu sempre achei que era uma mulher "fogosa"
E hoje tive a prova!
Cenário: sala de espera da segurança social
Estou sentada há algum tempo numa cadeira, de costas para o quadro que vai avisando o povo qual a senha e a respectiva mesa para onde se devem dirigir, posição essa que não me agrada e me obriga a estar toda torcida. Quando uma cadeira à minha frente, mais favorável a essa visualização fica vaga, apresso-me a sentar-me nela.
Já instalada e satisfeita com a minha posição, eis que aparecem duas jovens do alto dos seus 20 aninhos e ocupam as cadeiras à minha frente, uma das quais eu tinha acabado de desocupar. Assim que uma das jovens se senta nela, dá um grito e um salto e exclama alto e bom som "Ai! Está quente!!!"
Pois que fiquei a olhar para a menina, com a mão na boca a disfarçar o riso.
Ou realmente tenho um rabo deveras quente, ou então não sei... parece-me que há por aí muita gente com muito pouco na cabeça, já a contar com os óculos de sol.
Cenário: sala de espera da segurança social
Estou sentada há algum tempo numa cadeira, de costas para o quadro que vai avisando o povo qual a senha e a respectiva mesa para onde se devem dirigir, posição essa que não me agrada e me obriga a estar toda torcida. Quando uma cadeira à minha frente, mais favorável a essa visualização fica vaga, apresso-me a sentar-me nela.
Já instalada e satisfeita com a minha posição, eis que aparecem duas jovens do alto dos seus 20 aninhos e ocupam as cadeiras à minha frente, uma das quais eu tinha acabado de desocupar. Assim que uma das jovens se senta nela, dá um grito e um salto e exclama alto e bom som "Ai! Está quente!!!"
Pois que fiquei a olhar para a menina, com a mão na boca a disfarçar o riso.
Ou realmente tenho um rabo deveras quente, ou então não sei... parece-me que há por aí muita gente com muito pouco na cabeça, já a contar com os óculos de sol.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Conhecer-me
É certo que, vai para 3 meses, a minha vida deu um giro.
Nestes 3 meses muitas têm sido as descobertas e conquistas, as tomadas de consciência e as desilusões. No meio de tudo salienta-se, sobretudo, a minha vontade crescente de lutar por mais e não apenas pelo suficiente.
De noite para o dia aprendi a ser (mais) positiva, mais motivada, e a trocar o confortável sofá por um conjunto de formações que, no geral, são uma autêntica bomba no que diz respeito ao nosso próprio conhecimento. E ao amor próprio.
Ao contrário do que muita gente pensa e faz, quando voluntariamente se deixam ir na bola de neve da adversidade, optei por reagir e ir contra a gravidade a que a bola está sujeita. E no meio de tanta crise sou capaz de ter uma paz interior e acreditar que a minha felicidade sou eu que a faço.
Descobri também que, mais importante que a vontade de sonhar, é a importância de ACREDITAR nos sonhos.
Estão comigo?
Nestes 3 meses muitas têm sido as descobertas e conquistas, as tomadas de consciência e as desilusões. No meio de tudo salienta-se, sobretudo, a minha vontade crescente de lutar por mais e não apenas pelo suficiente.
De noite para o dia aprendi a ser (mais) positiva, mais motivada, e a trocar o confortável sofá por um conjunto de formações que, no geral, são uma autêntica bomba no que diz respeito ao nosso próprio conhecimento. E ao amor próprio.
Ao contrário do que muita gente pensa e faz, quando voluntariamente se deixam ir na bola de neve da adversidade, optei por reagir e ir contra a gravidade a que a bola está sujeita. E no meio de tanta crise sou capaz de ter uma paz interior e acreditar que a minha felicidade sou eu que a faço.
Descobri também que, mais importante que a vontade de sonhar, é a importância de ACREDITAR nos sonhos.
Estão comigo?
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Lição de vida II
O post anterior já está esclarecido. Um número trocado levou-me a ligar para outra pessoa. Ok!
Devo um pedido de desculpas à D, por ter duvidado da nossa amizade.
Devo um pedido de desculpas à D, por ter duvidado da nossa amizade.
Lição de vida
Num determinado dia, A precisava entrar em contacto urgentemente com B. Tendo ocorrido um lapso no apontamento do número de telefone de B, A fez uma busca no seu telemóvel em busca de contactos que lhe pudessem ceder o dito número, e mandou sms a C, D, E e F. Das 4 opções, só E e F responderam, mas infelizmente não possuiam a informação solicitada. Já em desespero, e por motivos que não são chamados ao assunto, A pediu ao seu marido G para ligar para C, na expectativa de que o telefonema resolvesse a situação. C não atende. G segue o mesmo procedimento com D, visto que não respondia a um simples sms. D atende.
G- "olá D. é o G, marido da A. tudo bem?"
D- "olá!"
G- "olha, a A precisa do número de telefone da B, e lembrou-se que talvez tu tivesses"
D- "de quem? da B?.... (silêncio) não, não tenho.... mas quem fala?"
G- "é o G, marido da A..."
D- "quem?..."
G- "a A. que trabalhou contigo?!...."
D- "a educadora?..."
G- "não! a A! trabalhou aí contigo!!"
D- "ah... não sei... não conheço!"
G desliga e ficam os dois incrédulos e sem palavras.
A tenta assimilar a conversa e a arranjar desculpas que possam justificar aquela atitude. Talvez D esteja com amnésia. De momento é a unica justificação aceitável que encontra.
A e D trabalharam juntas durante quase 8 anos. E não partilharam apenas o local de trabalho. partilharam um gabinete.
D foi ao casamento de A.
Há 2 meses atrás isto seria coisa para deixar A transtornada até ao tútano. Agora, simplesmente é mais uma lição de vida...
Se calhar damos demasiado valor a pessoas que não interessam.
E é a levar pontapés que abrimos os olhos.
G- "olá D. é o G, marido da A. tudo bem?"
D- "olá!"
G- "olha, a A precisa do número de telefone da B, e lembrou-se que talvez tu tivesses"
D- "de quem? da B?.... (silêncio) não, não tenho.... mas quem fala?"
G- "é o G, marido da A..."
D- "quem?..."
G- "a A. que trabalhou contigo?!...."
D- "a educadora?..."
G- "não! a A! trabalhou aí contigo!!"
D- "ah... não sei... não conheço!"
G desliga e ficam os dois incrédulos e sem palavras.
A tenta assimilar a conversa e a arranjar desculpas que possam justificar aquela atitude. Talvez D esteja com amnésia. De momento é a unica justificação aceitável que encontra.
A e D trabalharam juntas durante quase 8 anos. E não partilharam apenas o local de trabalho. partilharam um gabinete.
D foi ao casamento de A.
Há 2 meses atrás isto seria coisa para deixar A transtornada até ao tútano. Agora, simplesmente é mais uma lição de vida...
Se calhar damos demasiado valor a pessoas que não interessam.
E é a levar pontapés que abrimos os olhos.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Arriscar é viver
Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor seu eu verdadeiro.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Expor suas ideias e sonhos em público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer...
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.
Mas... é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver...
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;
Abrem mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre...
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a vida...
Nota: apesar de ser atribuida a autoria a Soren Kiekegaard, parte deste texto foi escrito originalmente por W.Sheakspeare e depois reescrito e adaptado por Ralph Waldo Emerson.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor seu eu verdadeiro.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Expor suas ideias e sonhos em público é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer...
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.
Mas... é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver...
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;
Abrem mão de sua liberdade.
Só a pessoa que se arrisca é livre...
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a vida...
Nota: apesar de ser atribuida a autoria a Soren Kiekegaard, parte deste texto foi escrito originalmente por W.Sheakspeare e depois reescrito e adaptado por Ralph Waldo Emerson.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
(micro)paisagismo
antes |
depois |
O objectivo era arranjar o pequeno jardim para a recepção de um casamento. A tarefa foi simples e pouco dispendiosa, uma vez que as plantas utilizadas já existiam espalhadas um pouco por cada canto.
O melhor de tudo foi a dona da casa exclamar "Tenho tudo o que gosto aqui!"
Porque nunca podemos esquecer que, apesar dos nossos ideais e estilos pessoais, o importante é fazer feliz quem vive o espaço.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Das coisas boas da blogosfera
Quem te deu esta caixa*?, pergunto-lhe
A Mueua, diz ela enquanto lhe toca e acarinha, com um sorriso genuíno de criança, o mesmo com que abriu (rasgou) o saco que ostentava um laço prateado, impaciente, e se encantou no momento em que vislumbrou a princesa de vestido cor de rosa.
A Mueua, (dito em dialecto de uma criança de dois anos), é daquelas pessoas que enchem uma sala de amor e sorrisos, alguém a quem apetece contar todos os nossos segredos, sabendo que dali virá apenas uma palavra de reconforto, de apoio e de carinho. Alguém que sabemos que terá muito para nos contar, para nos ensinar, para nos mostrar, e com quem fiquei encantada ao ponto de nem dar pelas horas passarem.
Diz ela que a caixa (e a outra lembrança) é uma recordação deste nosso primeiro encontro.
Como se alguma vez me fosse possível esquecer alguém como ela... a Manuela.
* Um presente daqui: 1/4 de sonho
* Um presente daqui: 1/4 de sonho
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Continuando o registo desinteressante deste blog
Ando desaparecida, não ando?
Pois, às vezes dá-me para isto.
Pois, às vezes dá-me para isto.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
O melhor de 2 mundos
“O melhor de dois mundos” é um espectáculo contagiante que conta com dois dos melhores oradores do mundo na área de desenvolvimento pessoal.
Daniel Godri & Daniel Sá Nogueira propõem-se levar ao rubro duas das mais emblemáticas salas do nosso país, palcos de alguns dos melhores espectáculos já realizados em Portugal, Coliseu dos Recreios em Lisboa e Coliseu do Porto , nos dias 2 e 5 de Maio, respectivamente.
Ultrapassar todos os desafios e dificuldades que permanentemente vão surgindo, requer um esforço e uma motivação extra, exigindo um aproveitamento exímio das capacidades e qualidades de cada um.
É com o intuito de promover a relação interpessoal, a motivação, o espírito criativo e positivo de cada indivíduo, que decidimos realizar dois eventos que certamente ajudarão cada um de nós a encontrar dentro de Si a força e a energia necessária para atingir os seus objectivos.
Pela primeira vez em Portugal, Daniel Godri, Presidente do Instituto Brasileiro de Marketing e Vendas, apresentador do programa “Desenvolvendo Talentos” e conhecido orador nas melhores e maiores empresas brasileiras, partilhará a sua experiência, as suas ideias e a sua apaixonante energia, fornecendo-nos ferramentas fundamentais para transformarmos a nossa vida.
Especialista em Desenvolvimento Pessoal, Astronauta e Psicólogo, Daniel Sá Nogueira marcará também presença neste evento, com ferramentas práticas e conhecimentos relevantes que revolucionaram a sua forma de estar e de ver os que o rodeiam.
O MELHOR DE 2 MUNDOS…..revolucionará a sua vida!!!!
Daniel Godri & Daniel Sá Nogueira propõem-se levar ao rubro duas das mais emblemáticas salas do nosso país, palcos de alguns dos melhores espectáculos já realizados em Portugal, Coliseu dos Recreios em Lisboa e Coliseu do Porto , nos dias 2 e 5 de Maio, respectivamente.
Ultrapassar todos os desafios e dificuldades que permanentemente vão surgindo, requer um esforço e uma motivação extra, exigindo um aproveitamento exímio das capacidades e qualidades de cada um.
É com o intuito de promover a relação interpessoal, a motivação, o espírito criativo e positivo de cada indivíduo, que decidimos realizar dois eventos que certamente ajudarão cada um de nós a encontrar dentro de Si a força e a energia necessária para atingir os seus objectivos.
Pela primeira vez em Portugal, Daniel Godri, Presidente do Instituto Brasileiro de Marketing e Vendas, apresentador do programa “Desenvolvendo Talentos” e conhecido orador nas melhores e maiores empresas brasileiras, partilhará a sua experiência, as suas ideias e a sua apaixonante energia, fornecendo-nos ferramentas fundamentais para transformarmos a nossa vida.
Especialista em Desenvolvimento Pessoal, Astronauta e Psicólogo, Daniel Sá Nogueira marcará também presença neste evento, com ferramentas práticas e conhecimentos relevantes que revolucionaram a sua forma de estar e de ver os que o rodeiam.
O MELHOR DE 2 MUNDOS…..revolucionará a sua vida!!!!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Como disse?...
Estou registada numa série de portais de emprego, e logo pela manhã é uma das primeiras coisas que faço: ver quais as novidades do dia.
Num dos portais, vem o cargo e por norma é classificado um valor que vai dizer em quanto a oferta coincide com a nossa procura.
A minha área incide sobre arquitectura paisagista, arquitectura, design e engenharia e várias ofertas vão surgindo com a classificação de job match na ordem dos 90%, mais coisa menos coisa.
Mas hoje, senhores, hoje, aparece-me uma oferta de emprego para Equinicultura (tive de ir ao google só para ter a certeza que era mesmo o que eu estava a pensar) com, pasme-se, 98% da probabilidade de coincidir com a área de arquitectura paisagista.
Eu nem sei que pense disto... a sério que não!
Num dos portais, vem o cargo e por norma é classificado um valor que vai dizer em quanto a oferta coincide com a nossa procura.
A minha área incide sobre arquitectura paisagista, arquitectura, design e engenharia e várias ofertas vão surgindo com a classificação de job match na ordem dos 90%, mais coisa menos coisa.
Mas hoje, senhores, hoje, aparece-me uma oferta de emprego para Equinicultura (tive de ir ao google só para ter a certeza que era mesmo o que eu estava a pensar) com, pasme-se, 98% da probabilidade de coincidir com a área de arquitectura paisagista.
Eu nem sei que pense disto... a sério que não!
segunda-feira, 11 de abril de 2011
A primavera serve para me lembrar
sexta-feira, 8 de abril de 2011
O estado do país. Ou das pessoas
Não há por aí ninguém capaz de responder "Estou muito bem e feliz, obrigada", quando se pergunta "Então a vida?"
Que povo triste e deprimido que nós somos...
Que povo triste e deprimido que nós somos...
segunda-feira, 28 de março de 2011
Momento (raro) Kodak
Há resmas de fotos dela.
Há resmas de fotos dela com o pai, mas comigo são tão raras que até merecem registo!
sexta-feira, 25 de março de 2011
Zitamina em modo fútil
Adoro ver o programa What not to wear, e sou sempre assolada pelo desejo secreto de que peguem em mim e me ofereçam 5 mil dólares para renovar o guarda roupa e o visual.
Se pelo meio achassem por bem incluir uma ou outra intervenção estética, não me faria rogada. Tenho aqui umas tantas camadas de celulite e outras coisinhas que mereciam um mínimo de atenção.
Seria elegante dizer que é o peso da idade, mas não... é o peso do desleixo, mesmo!
E isto vem a propósito de quê? Esta semana tem sido a p*** da loucura! Comprei cuecas e cortei o cabelo,
o que é coisa capaz de revelar a Stacy London que há dentro de mim!
Nota mental:
Sou a única a achar boa ideia que os centros comerciais deveriam dispor de um serviço de consultoria de imagem?
Grátis, de preferência?
Se pelo meio achassem por bem incluir uma ou outra intervenção estética, não me faria rogada. Tenho aqui umas tantas camadas de celulite e outras coisinhas que mereciam um mínimo de atenção.
Seria elegante dizer que é o peso da idade, mas não... é o peso do desleixo, mesmo!
E isto vem a propósito de quê? Esta semana tem sido a p*** da loucura! Comprei cuecas e cortei o cabelo,
o que é coisa capaz de revelar a Stacy London que há dentro de mim!
Nota mental:
Sou a única a achar boa ideia que os centros comerciais deveriam dispor de um serviço de consultoria de imagem?
Grátis, de preferência?
quarta-feira, 23 de março de 2011
Zitamina em modo de amargura com a vida
Sobre isto, disseram para não me preocupar que é um assunto resolvido.
Está bem está... vamos ver se um dia destes não tenho uma surpresa desagradável.
Está bem está... vamos ver se um dia destes não tenho uma surpresa desagradável.
terça-feira, 22 de março de 2011
O meu espírito consumista é:
Ficar feliz por comprar cuecas novas.
Eu sei que há algo de errado comigo...
Eu sei que há algo de errado comigo...
Selo Rosas
A Manuela, uma das pessoas mais queridas que já conheci, presenteou-me com este Selo, que tem a contrapartida de divulgar 7 coisas que adoro.
Como tal, aqui vai...
Adoro o sorriso e a boa disposição contagiante da minha filha
Adoro o sol a entrar pelas janelas e ver a casa imersa num mar de luz
Adoro mimos, surpresas boas e palavras carinhosas
Adoro costurar e sentir que é uma coisa que faço bem
Adoro limonada e até plantei um limoeiro no meu jardim
Adoro levantar-me cedo e aproveitar as manhãs
Adoro pão quente com manteiga
Obrigada pelo mimo, querida.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Aviso à nevegação
Ainda estou a recuperar, e os trabalhinhos vão indo a meio gás...
Assim que possível, retomarei o ritmo normal!
Assim que possível, retomarei o ritmo normal!
quinta-feira, 17 de março de 2011
A entrevista
Não foi o que eu estava à espera. Se é que me fosse permitido esperar fosse o que fosse...
De uma coisa eu estava certa: Estás a receber subsídio? Comes e calas!
Pois bem, fui confrontada com uma realidade que me deixou com os nervos à flor da pele, ao ponto de, assim que me vi sozinha, me desmanchar em pranto que nem uma menina de 5 anos a quem tiraram a boneca favorita.
A entrevista disse respeito a um programa de reabilitação para deficientes. Tudo a favor, nada contra.
Ajudam pessoas com deficiências a entrar no mercado de trabalho, dando-lhes formação e eventual apoio na procura de emprego.
Querem dar-me formação, a 70 km de casa, não pagando despesas de deslocação, com duração de ano e meio, num curso de cad que se calhar eu aprendia numa semana, e quando o meu subsídio termina dentro de meio ano e nada me foi dito que este continuará a ser pago durante o tempo de formação.
Senhores, de certeza que não estamos em sintonia...
Expliquem-me lá, como se eu fosse muito burra... Porque é que eu, arquitecta paisagista há quase 10 anos, com 8 de experiência profissional, que trabalho com um programa de cad com uma perna às costas, casada e mãe de família, com responsabilidades, sou uma boa candidata a este programa? Só porque um dia tive a infelicidade de perder a audição?
E agora o Estado, o mesmo cuja Junta Médica, por Lei, não me atribui qualquer incapacidade devido a esta "deficiência", e consequentemente nenhum benefício, vem impor-me uma formação que eu não quero, durante um período de tempo absurdo, longe de casa, sem receber um tostão, apenas com a promessa de "tentar ajudar"?
Excepto a entrada na universidade, nunca tive quaisquer vantagens e regalias por ser deficiente, e não será agora que me vão impor isso à força toda.
Sim, estou revoltada. E com medo. Muito medo... Sinto-me entre a espada e a parede, com a perspectiva de, face à recusa, ficar sem o subsídio que está a permitir ter a vida (por enquanto) equilibrada.
Agora é altura de tentar perceber este sistema muito bem, e pensar, com a cabeça já mais refrescada.
É que a quente, as ideias saem um bocado toldadas
De uma coisa eu estava certa: Estás a receber subsídio? Comes e calas!
Pois bem, fui confrontada com uma realidade que me deixou com os nervos à flor da pele, ao ponto de, assim que me vi sozinha, me desmanchar em pranto que nem uma menina de 5 anos a quem tiraram a boneca favorita.
A entrevista disse respeito a um programa de reabilitação para deficientes. Tudo a favor, nada contra.
Ajudam pessoas com deficiências a entrar no mercado de trabalho, dando-lhes formação e eventual apoio na procura de emprego.
Querem dar-me formação, a 70 km de casa, não pagando despesas de deslocação, com duração de ano e meio, num curso de cad que se calhar eu aprendia numa semana, e quando o meu subsídio termina dentro de meio ano e nada me foi dito que este continuará a ser pago durante o tempo de formação.
Senhores, de certeza que não estamos em sintonia...
Expliquem-me lá, como se eu fosse muito burra... Porque é que eu, arquitecta paisagista há quase 10 anos, com 8 de experiência profissional, que trabalho com um programa de cad com uma perna às costas, casada e mãe de família, com responsabilidades, sou uma boa candidata a este programa? Só porque um dia tive a infelicidade de perder a audição?
E agora o Estado, o mesmo cuja Junta Médica, por Lei, não me atribui qualquer incapacidade devido a esta "deficiência", e consequentemente nenhum benefício, vem impor-me uma formação que eu não quero, durante um período de tempo absurdo, longe de casa, sem receber um tostão, apenas com a promessa de "tentar ajudar"?
Excepto a entrada na universidade, nunca tive quaisquer vantagens e regalias por ser deficiente, e não será agora que me vão impor isso à força toda.
Sim, estou revoltada. E com medo. Muito medo... Sinto-me entre a espada e a parede, com a perspectiva de, face à recusa, ficar sem o subsídio que está a permitir ter a vida (por enquanto) equilibrada.
Agora é altura de tentar perceber este sistema muito bem, e pensar, com a cabeça já mais refrescada.
É que a quente, as ideias saem um bocado toldadas
quarta-feira, 16 de março de 2011
Vida de desempregada
Dentro de 4 horas vou estar a ser avaliada.
Ajudava saber ao que vou, mas as coisas são mesmo assim. Atiram-nos aos cães e esperam que a gente se safe.
Também ajudava não estar doente. Mas pronto... é mais um ponto extra.
Ajudava saber ao que vou, mas as coisas são mesmo assim. Atiram-nos aos cães e esperam que a gente se safe.
Também ajudava não estar doente. Mas pronto... é mais um ponto extra.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Ui
Avizinha-se uma semana complicada...
A Rita doente, eu a ir pelo mesmo caminho, atraso nos "trabalhos", entrevista no centro de emprego (a primeira a que me chamam)... E seja o que Deus quiser.
A Rita doente, eu a ir pelo mesmo caminho, atraso nos "trabalhos", entrevista no centro de emprego (a primeira a que me chamam)... E seja o que Deus quiser.
terça-feira, 8 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
É carnaval
Em miúda, vivia o Carnaval com a euforia que lhe é inerente.
Queria andar mascarada/pintada a toda a hora, ver desfiles, ir a festas e delirava com aquilo tudo.
As minhas fantasias, quando a minha mãe já não tinha paciência para me fazer um vestido à Sevilhana ou uma roupa a Pierrot, ou mesmo quando a vizinha não me podia emprestar aquela fantasia de bruxa que eu adorava, por já estar destinada a alguém, eram improvisadas muitas vezes com roupa velha retirada do fundo das gavetas, saias rodadas, xailes, fatos e coletes com mais anos de vida do que eu e tudo o que pudesse ser convertido em algo interessante.
Lembro-me que era quase um ritual, dias antes da data, escolher a fatiota e proceder às alterações necessárias. Em parte, era isso que fazia a coisa ser divertida.
Hoje vê-se um desfile de personagens. As crianças vão alegres vestidas de Homem-aranha, Princesa e Kitty, é certo, mas eu olho e vejo fantasias sem piada...
São daqueles fatos inteiros, sem forma e de tecido duvidoso (se é que aquilo é tecido) e ao qual nem se deram ao trabalho de retirar os vincos das dobras por passarem meses dentro de um saco.
Um fato retirado de uma qualquer prateleira de supermercado, sem história, sem vida.
Algo que para o ano que vem já será um monte de material rasgado e fora de moda, porque entretanto surgiu um fato ainda mais fixe.
E vai-se a ver, parece que o Carnaval (também) já é descartável.
Queria andar mascarada/pintada a toda a hora, ver desfiles, ir a festas e delirava com aquilo tudo.
As minhas fantasias, quando a minha mãe já não tinha paciência para me fazer um vestido à Sevilhana ou uma roupa a Pierrot, ou mesmo quando a vizinha não me podia emprestar aquela fantasia de bruxa que eu adorava, por já estar destinada a alguém, eram improvisadas muitas vezes com roupa velha retirada do fundo das gavetas, saias rodadas, xailes, fatos e coletes com mais anos de vida do que eu e tudo o que pudesse ser convertido em algo interessante.
Lembro-me que era quase um ritual, dias antes da data, escolher a fatiota e proceder às alterações necessárias. Em parte, era isso que fazia a coisa ser divertida.
Hoje vê-se um desfile de personagens. As crianças vão alegres vestidas de Homem-aranha, Princesa e Kitty, é certo, mas eu olho e vejo fantasias sem piada...
São daqueles fatos inteiros, sem forma e de tecido duvidoso (se é que aquilo é tecido) e ao qual nem se deram ao trabalho de retirar os vincos das dobras por passarem meses dentro de um saco.
Um fato retirado de uma qualquer prateleira de supermercado, sem história, sem vida.
Algo que para o ano que vem já será um monte de material rasgado e fora de moda, porque entretanto surgiu um fato ainda mais fixe.
E vai-se a ver, parece que o Carnaval (também) já é descartável.
terça-feira, 1 de março de 2011
Os surdos, os ouvintes e os outros
No outro dia deu uma reportagem na Tv sobre surdos. Mais precisamente, sobre surdos e a sua relação com o som e o silêncio.
Este tipo de reportagem é algo que me desperta a atenção. Pelos motivos mais óbvios, mas também porque é o único tema em que os canais de televisão usam e abusam das legendas. Porque será que só se preocupam com isso quando se aborda a surdez?
Eu gosto de ver reportagens, mas confesso que é deveras frustrante. Primeiro, porque para mim estas são apenas a imagem que se vê no ecrã e segundo, porque mesmo pedindo a alguém que me vá "traduzindo" aquilo que os interlocutores dizem, nem sempre resulta. É aqui que está implícita a minha dependência num ouvinte.
Considero que este assunto daria um debate exaustivo, mas o que me leva a escrever isto é apenas a distinção que se faz. Há os surdos, os ouvintes e os outros, sendo que me considero mais encaixada nos "outros".
Passo a explicar... sendo surda profunda, parece-me óbvio que a maioria me enquadre na comunidade surda. No entanto não me sinto assim. Para mim, comunidade é algo que implica uma convivência social com os seus pares, neste caso, com outras pessoas que sofrem da mesma deficiência e juntas criam o seu ambiente ideal. É o que me parece que acontece quando vejo um grupo de surdos a conviver e a conversar usando a LGP.
Eu, tal como a maior parte de vós se calhar, gosto de ver. Gosto de olhar para eles quando falam com as mãos, e exprimem palavras e emoções com simples gestos. Acho lindo. Mas é aí que me começo a sentir excluída, pois nunca tive essa convivência, nunca aprendi LGP, nunca participei em debates exaustivos onde a palavra é rainha, seja saída da boca ou das mãos.
Sendo uma surda "falante", estou mais próxima da comunidade ouvinte. Aqui sim, estou mais integrada pois de certo modo é o ambiente que sempre conheci. Mas até que ponto é satisfatório para mim? Onde termina a minha independência? Esta necessidade constante de ter de recorrer, de precisar sempre de alguém para "complementar" uma simples tarefa?
Não sou ouvinte, mas não me sinto completamente surda. Dá para entender?
Este tipo de reportagem é algo que me desperta a atenção. Pelos motivos mais óbvios, mas também porque é o único tema em que os canais de televisão usam e abusam das legendas. Porque será que só se preocupam com isso quando se aborda a surdez?
Eu gosto de ver reportagens, mas confesso que é deveras frustrante. Primeiro, porque para mim estas são apenas a imagem que se vê no ecrã e segundo, porque mesmo pedindo a alguém que me vá "traduzindo" aquilo que os interlocutores dizem, nem sempre resulta. É aqui que está implícita a minha dependência num ouvinte.
Considero que este assunto daria um debate exaustivo, mas o que me leva a escrever isto é apenas a distinção que se faz. Há os surdos, os ouvintes e os outros, sendo que me considero mais encaixada nos "outros".
Passo a explicar... sendo surda profunda, parece-me óbvio que a maioria me enquadre na comunidade surda. No entanto não me sinto assim. Para mim, comunidade é algo que implica uma convivência social com os seus pares, neste caso, com outras pessoas que sofrem da mesma deficiência e juntas criam o seu ambiente ideal. É o que me parece que acontece quando vejo um grupo de surdos a conviver e a conversar usando a LGP.
Eu, tal como a maior parte de vós se calhar, gosto de ver. Gosto de olhar para eles quando falam com as mãos, e exprimem palavras e emoções com simples gestos. Acho lindo. Mas é aí que me começo a sentir excluída, pois nunca tive essa convivência, nunca aprendi LGP, nunca participei em debates exaustivos onde a palavra é rainha, seja saída da boca ou das mãos.
Sendo uma surda "falante", estou mais próxima da comunidade ouvinte. Aqui sim, estou mais integrada pois de certo modo é o ambiente que sempre conheci. Mas até que ponto é satisfatório para mim? Onde termina a minha independência? Esta necessidade constante de ter de recorrer, de precisar sempre de alguém para "complementar" uma simples tarefa?
Não sou ouvinte, mas não me sinto completamente surda. Dá para entender?
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Obrigada
Há pessoas que têm um coração enorme, e tenho a sorte de ter algumas na minha vida.
Este post não é mais do que um agradecimento a quatro amigas que têm sido incansáveis na divulgação da Zitamina handmade por esta blogosfera fora.
A Sónia (para mim serás sempre Bigita), talvez a minha amiga que está mais longe, que já conheço desde os meus primeiros passinhos na internet há muitos e muitos anos... (ai aqueles belos tempos de chat, o que nos divertiamos!)
A Maria, sem sombra de dúvida o meu maior incentivo nestas lides.
A Mariquitas, que me dá alento sempre que me deixo ir abaixo.
E por fim, a Manuela, uma amiga muito recente e que estou a adorar conhecer.
A estas quatro amigas juntam-se muitas mais, aquelas que exibem peças feitas por mim por este país fora (e estrangeiro também!) e não quero, de modo nenhum, desvalorizá-las.
Espero que continuem por aqui pois um novo sonho se está a formar... e vou precisar do vosso apoio! :)
Este post não é mais do que um agradecimento a quatro amigas que têm sido incansáveis na divulgação da Zitamina handmade por esta blogosfera fora.
A Sónia (para mim serás sempre Bigita), talvez a minha amiga que está mais longe, que já conheço desde os meus primeiros passinhos na internet há muitos e muitos anos... (ai aqueles belos tempos de chat, o que nos divertiamos!)
A Maria, sem sombra de dúvida o meu maior incentivo nestas lides.
A Mariquitas, que me dá alento sempre que me deixo ir abaixo.
E por fim, a Manuela, uma amiga muito recente e que estou a adorar conhecer.
A estas quatro amigas juntam-se muitas mais, aquelas que exibem peças feitas por mim por este país fora (e estrangeiro também!) e não quero, de modo nenhum, desvalorizá-las.
Espero que continuem por aqui pois um novo sonho se está a formar... e vou precisar do vosso apoio! :)
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Sabes que estás
mesmo envolvida no que fazes, quando chega a hora de almoço e não tens vontade de fazer "pause".
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
O que eu adoro
Clientes satisfeitas.
Ainda mais quando dizem palavras assim
deves ser pessoa, além de talentosa, com 'delicatesse, noblesse'... essas coisas sentem-se e comprovam-se nos pormenores!
Fico com um sorriso maior que o céu.
Ainda mais quando dizem palavras assim
deves ser pessoa, além de talentosa, com 'delicatesse, noblesse'... essas coisas sentem-se e comprovam-se nos pormenores!
Fico com um sorriso maior que o céu.
Cá em casa
Ele, goza com os meus pijamas.
Eu, não aceito críticas de alguém que todos os domingos de manhã veste um fato de lycra.
Eu, não aceito críticas de alguém que todos os domingos de manhã veste um fato de lycra.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Crónicas de uma desempregada
Estou registada numa série de portais de emprego e faz parte da minha rotina diária, assim que ligo o computador, passar-lhes revista.
Vai daí que, alertada por uma amiga, surgiu um anúncio que me despertou a atenção.
Na expectativa de me candidatar ao posto de trabalho, entro no portal www.netemprego.gov.pt, onde o dito anúncio se encontra publicado, faço login, e a coisa pede-me para alterar a palavra pass, porque a minha tinha expirado.
Tudo a favor, nada contra.
Aqui a menina perde uns segundinhos a alterar a palavra pass. Simples.
Já lá dentro, vou em busca do anúncio. Encontrei. Toca a candidatar-me.
Clico onde mandam, e a coisa diz que tenho de me registar como novo condidato... Começo a torcer o nariz. "Novo candidato? Novo registo? Como assim? Eu já estou registada, caso contrário nem conseguiria aceder ao portal"
Lá faço o que me pedem, acreditando que sou uma infonaba e não percebo nada disto.
Ora vamos lá ao passo seguinte... vai de preencher os campos com os dados pessoais, a lengalenga do costume. Feito. Registar...
A coisa avisa que já existe um utilizador com aquele nome. Altero.
A coisa diz que já existe um registo com aquele perfil. Ergo a sobrancelha. Que merda é esta???
Claro que existe. Sou eu! Sendo eu, deixem-me lá fazer a candidatura a que tenho direito.
Tenta-se a coisa mais 2 ou 3 vezes, mas acontece sempre o mesmo... chego ali, congela!
Tenho para mim que o que está mal nesta história é o facto de o portal ser .gov.pt
E é assim que querem combater o desemprego neste país.
Vai daí que, alertada por uma amiga, surgiu um anúncio que me despertou a atenção.
Na expectativa de me candidatar ao posto de trabalho, entro no portal www.netemprego.gov.pt, onde o dito anúncio se encontra publicado, faço login, e a coisa pede-me para alterar a palavra pass, porque a minha tinha expirado.
Tudo a favor, nada contra.
Aqui a menina perde uns segundinhos a alterar a palavra pass. Simples.
Já lá dentro, vou em busca do anúncio. Encontrei. Toca a candidatar-me.
Clico onde mandam, e a coisa diz que tenho de me registar como novo condidato... Começo a torcer o nariz. "Novo candidato? Novo registo? Como assim? Eu já estou registada, caso contrário nem conseguiria aceder ao portal"
Lá faço o que me pedem, acreditando que sou uma infonaba e não percebo nada disto.
Ora vamos lá ao passo seguinte... vai de preencher os campos com os dados pessoais, a lengalenga do costume. Feito. Registar...
A coisa avisa que já existe um utilizador com aquele nome. Altero.
A coisa diz que já existe um registo com aquele perfil. Ergo a sobrancelha. Que merda é esta???
Claro que existe. Sou eu! Sendo eu, deixem-me lá fazer a candidatura a que tenho direito.
Tenta-se a coisa mais 2 ou 3 vezes, mas acontece sempre o mesmo... chego ali, congela!
Tenho para mim que o que está mal nesta história é o facto de o portal ser .gov.pt
E é assim que querem combater o desemprego neste país.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Ora bolas!
Ninguém se manifesta? Não?
É este o vosso espírito de entreajuda feminina?
Obrigadinha! Se vier aí um irmão para a Rita já sabem. A culpa é vossa.
He he he
É este o vosso espírito de entreajuda feminina?
Obrigadinha! Se vier aí um irmão para a Rita já sabem. A culpa é vossa.
He he he
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Ora digam-me lá
Então e se eu, ao tomar a pílula, me apercebo já no fim da embalagem que andei um mês inteirinho a tomar um dia à frente, o que faço no mês seguinte? Hum?
Digamos que deveria ter iniciado na quarta feira, mas iniciei na terça. Vou retomar novamente na terça, ou regresso à quarta?
Agradeço ajuda!
Digamos que deveria ter iniciado na quarta feira, mas iniciei na terça. Vou retomar novamente na terça, ou regresso à quarta?
Agradeço ajuda!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Dia de aniversário de casamento - Epílogo
Não foi preciso ir ao drive in.
À segunda tentativa, lá arranjámos um restaurante. Não foi mau, mas creio que o que realmente salvou a noite foi a meia caipirinha que bebi.
Juro que a meio do jantar já sentia o rubor nas faces.
A noite não acabou aqui, claro, mas isso já são pormenores que não vos interessam nada!
À segunda tentativa, lá arranjámos um restaurante. Não foi mau, mas creio que o que realmente salvou a noite foi a meia caipirinha que bebi.
Juro que a meio do jantar já sentia o rubor nas faces.
A noite não acabou aqui, claro, mas isso já são pormenores que não vos interessam nada!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Dia de aniversário de casamento ou como tentar salvar a noite em 3 tempos
Ora então vamos lá à aventura, que isto de sair de casa durante um vendaval em busca de um sítio simpático onde passar o serão (reservas? pff, isso é para a gente fina), promete.
Com sorte fazemos uma paragem no McDonald's e afinfo o dente numa daquelas tartes de maça. Só para me "adoçar" a boca.
Com sorte fazemos uma paragem no McDonald's e afinfo o dente numa daquelas tartes de maça. Só para me "adoçar" a boca.
Dia de aniversário de casamento ou como me deixar de mau humor em 3 tempos
Não sei onde tinha a cabeça quando optei pelo dia dos namorados para me casar.
É certo que é tudo muito giro, só corações e flores a pairar pelo ar a lembrar-nos de celebrar o Amor e coiso e tal mas... mas... mas se uma pessoa quer um jantar romântico para celebrar 6 anos de casamento, onde raio se vai enfiar?
Os restaurantes estão loucos?
40 euros por pessoa???
E agora? Qual é o plano?
É certo que é tudo muito giro, só corações e flores a pairar pelo ar a lembrar-nos de celebrar o Amor e coiso e tal mas... mas... mas se uma pessoa quer um jantar romântico para celebrar 6 anos de casamento, onde raio se vai enfiar?
Os restaurantes estão loucos?
40 euros por pessoa???
E agora? Qual é o plano?
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Coisas da blogosfera
Eu leio o blog de uma certa "senhora" que anda para aí sem meias ( não vou linkar porque não quero estar a contribuir para os hits) e só me ocorre uma coisa:
É fácil desrespeitar os outros. Difícil, mas difícil mesmo, é manter o respeito por si mesma.
Talvez um dia entenda que quem se ri do que escreve, ri de si, e não consigo.
É fácil desrespeitar os outros. Difícil, mas difícil mesmo, é manter o respeito por si mesma.
Talvez um dia entenda que quem se ri do que escreve, ri de si, e não consigo.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Significado de
romance
s. m.
1. Narração histórica em versos simples.
2. Língua ou conjunto de línguas derivadas do latim.
3. Narração em prosa, de aventuras imaginárias, ou reproduzidas da realidade, combinadas de modo a interessarem o leitor.
4. Fantasia.
5. Novela, conto.
in Priberam.pt
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Pagar ou não pagar...
Contribuinte: Gostava de comprar um carro.
Estado: Muito bem. Faça o favor de escolher.
Contribuinte: Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?
Estado: Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
Contribuinte: Ah... Só isso.
Estado: ... e... uma coisinha... para o pôr a circular. O selo.
Contribuinte: Ah!..
Estado: ... e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule. O ISP.
Contribuinte: Mas... sem gasolina eu não circulo.
Estado: Eu sei.
Contribuinte: ... Mas eu já pago para circular...
Estado: Claro!..
Contribuinte: Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?
Estado: Também. Mas isso é o IVA. O ISP é outra coisa diferente.
Contribuinte: Diferente?!
Estado: Muito. O ISP é porque a gasolina existe.
Contribuinte: ... Porque existe?!
Estado: Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.
Contribuinte: ... Só isso?
Estado: Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
Contribuinte: Como assim?!
Estado: Tem que pagar para o estacionar.
Contribuinte: ... Para o estacionar?
Estado: Exacto.
Contribuinte: Portanto, pago para andar e pago para estar parado?
Estado: Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.
Contribuinte: Então pago para circular, pago para conseguir circular e
pago por estar parado.
Estado: Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
Contribuinte: Novo?
Estado: É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.
Contribuinte: Pago para você ver se pode cobrar?
Estado: Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...
Contribuinte: ...Mais uma coisinha?
Estado: Para circular em auto-estradas
Contribuinte: Mas... mas eu já pago imposto de circulação.
Estado: Pois. Mas esta é uma circulação diferente.
Contribuinte: ... Diferente?
Estado: Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.
Contribuinte: Só mais isso?
Estado: Sim. Só mais isso.
Contribuinte: E acabou?
Estado: Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.
Contribuinte: Quais 25 euros?!
Estado: Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.
Contribuinte: Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?
Estado: Sim. Mas todos pagam os 25 euros.
Contribuinte: Quais 25 euros?
Estado: Os 25 euros é quanto custa o chip.
Contribuinte: ... Custa o quê?
Estado: Pagar o chip. Para poder pagar.
Contribuinte:: Não percebi...
Estado: Sim. Pagar custa 25 euros.
Contribuinte: Pagar custa 25 euros?
Estado: Sim. Paga 25 euros para pagar.
Contribuinte: Mas eu não vou circular nas auto-estradas.
Estado: Imagine que um dia quer? tem que pagar.
Contribuinte: Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
Estado: Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.
Contribuinte: E se eu não quiser?
Estado: Paga multa!
Estado: Muito bem. Faça o favor de escolher.
Contribuinte: Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?
Estado: Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
Contribuinte: Ah... Só isso.
Estado: ... e... uma coisinha... para o pôr a circular. O selo.
Contribuinte: Ah!..
Estado: ... e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule. O ISP.
Contribuinte: Mas... sem gasolina eu não circulo.
Estado: Eu sei.
Contribuinte: ... Mas eu já pago para circular...
Estado: Claro!..
Contribuinte: Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?
Estado: Também. Mas isso é o IVA. O ISP é outra coisa diferente.
Contribuinte: Diferente?!
Estado: Muito. O ISP é porque a gasolina existe.
Contribuinte: ... Porque existe?!
Estado: Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.
Contribuinte: ... Só isso?
Estado: Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
Contribuinte: Como assim?!
Estado: Tem que pagar para o estacionar.
Contribuinte: ... Para o estacionar?
Estado: Exacto.
Contribuinte: Portanto, pago para andar e pago para estar parado?
Estado: Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.
Contribuinte: Então pago para circular, pago para conseguir circular e
pago por estar parado.
Estado: Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
Contribuinte: Novo?
Estado: É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.
Contribuinte: Pago para você ver se pode cobrar?
Estado: Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...
Contribuinte: ...Mais uma coisinha?
Estado: Para circular em auto-estradas
Contribuinte: Mas... mas eu já pago imposto de circulação.
Estado: Pois. Mas esta é uma circulação diferente.
Contribuinte: ... Diferente?
Estado: Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.
Contribuinte: Só mais isso?
Estado: Sim. Só mais isso.
Contribuinte: E acabou?
Estado: Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.
Contribuinte: Quais 25 euros?!
Estado: Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.
Contribuinte: Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?
Estado: Sim. Mas todos pagam os 25 euros.
Contribuinte: Quais 25 euros?
Estado: Os 25 euros é quanto custa o chip.
Contribuinte: ... Custa o quê?
Estado: Pagar o chip. Para poder pagar.
Contribuinte:: Não percebi...
Estado: Sim. Pagar custa 25 euros.
Contribuinte: Pagar custa 25 euros?
Estado: Sim. Paga 25 euros para pagar.
Contribuinte: Mas eu não vou circular nas auto-estradas.
Estado: Imagine que um dia quer? tem que pagar.
Contribuinte: Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
Estado: Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.
Contribuinte: E se eu não quiser?
Estado: Paga multa!
Esta já cá canta!
Foi a primeira tentativa para fazer uma bolsa que me facilitasse a tarefa de mudar a tralha toda de uma mala para a outra.
O resultado é este...
Não ficou mal, não senhor!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Orgulho de mãe
A Rita não se coibe de me pedir "patata pitita" quando as vê à frente. E eu, dado que batatas fritas cá em casa não são propriamente um alimento de todos os dias, lá lhe vou fazendo a vontade.
Ontem, travessa delas em cima da mesa, e ela sempre a pedir mais uma, já eu lhe dizia que não, não havia mais.
"Mamã, ôta patata pitita"
Olho para ela e vejo um grande sorriso naquela cara. Claro que não resisti e dei-lhe mais uma, com ela a dar-me o seu prato. Foi ver a criança toda feliz da vida.
E quando puxava o prato para si, disse "bigada".
Fiquei a modos sem reacção... Uma coisa é nós lhe ensinarmos a agradecer, pedir desculpa, e essas coisas de boa educação, coisa que ela lá vai repetindo quando nós pedimos, outra, é um "bigada" saído do nada.
2 aninhos. E eu inchei de orgulho.
Ontem, travessa delas em cima da mesa, e ela sempre a pedir mais uma, já eu lhe dizia que não, não havia mais.
"Mamã, ôta patata pitita"
Olho para ela e vejo um grande sorriso naquela cara. Claro que não resisti e dei-lhe mais uma, com ela a dar-me o seu prato. Foi ver a criança toda feliz da vida.
E quando puxava o prato para si, disse "bigada".
Fiquei a modos sem reacção... Uma coisa é nós lhe ensinarmos a agradecer, pedir desculpa, e essas coisas de boa educação, coisa que ela lá vai repetindo quando nós pedimos, outra, é um "bigada" saído do nada.
2 aninhos. E eu inchei de orgulho.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Do tempo que sara tudo
Está quase a fazer um ano que abandonei o meu local de trabalho. E com ele, foi ficando para trás todas as amizades e conhecimentos que se acumularam ao longo dos tempos.
Trabalhar noutra cidade, longe daquela onde vivemos, tem destas coisas. A distância é indutora de uma separação mais fácil, menos dolorosa, pois aquilo que passamos a viver a partir do momento que saímos de "lá", é em tudo diferente e como tal não despoleta recordações.
Já com as amizades a sério, que em tempos foram colegas de trabalho, não é assim tão simples. As pessoas continuam aqui dentro, mas há uma guerra que travo comigo mesma pois elas estão mas não estão ao mesmo tempo. No início sentia que já não era uma delas, que avançaram no caminho e eu fiquei para trás. E demorei algum tempo a perceber que não fiquei para trás, apenas segui outra direcção.
É por isso que hoje consigo fazer uma viagem até àquela cidade sem sentir um nó na garganta, usufruir da sua companhia num breve almoço, saber das suas vidas, das suas alegrias e tristezas também, e recordar os tempos em que eram uma constante na minha vida.
Hoje é o dia.
Trabalhar noutra cidade, longe daquela onde vivemos, tem destas coisas. A distância é indutora de uma separação mais fácil, menos dolorosa, pois aquilo que passamos a viver a partir do momento que saímos de "lá", é em tudo diferente e como tal não despoleta recordações.
Já com as amizades a sério, que em tempos foram colegas de trabalho, não é assim tão simples. As pessoas continuam aqui dentro, mas há uma guerra que travo comigo mesma pois elas estão mas não estão ao mesmo tempo. No início sentia que já não era uma delas, que avançaram no caminho e eu fiquei para trás. E demorei algum tempo a perceber que não fiquei para trás, apenas segui outra direcção.
É por isso que hoje consigo fazer uma viagem até àquela cidade sem sentir um nó na garganta, usufruir da sua companhia num breve almoço, saber das suas vidas, das suas alegrias e tristezas também, e recordar os tempos em que eram uma constante na minha vida.
Hoje é o dia.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Opá, que desilusão...
Uma pessoa anda aqui a esfalfar-se por fazer algo diferente, bonito, acessível e não sei mais o quê, usando estas maravilhas da tecnologia para que o negócio prospere, e vai daí até cria aquela coisa no facebook com o intuito de divulgar, divulgar, divulgar...
Faz-se um post para a malta simplesmente clicar num like. LIKE (para quem não sabe, ao fazer like partilha-se com os amigos, que se igualmente fizerem LIKE, partilham com os amigos deles e por aí além).
É bonito, não é?
Pois... nada mais utópico!
Excepto 2 ou 3 amigos que pacientemente me vão ajudando nesta tarefa, ninguém se interessa.
E dou por mim a pensar se não será melhor alapar o rabo no sofá e mandar tudo às urtigas!
Facebook, i hate you!
Faz-se um post para a malta simplesmente clicar num like. LIKE (para quem não sabe, ao fazer like partilha-se com os amigos, que se igualmente fizerem LIKE, partilham com os amigos deles e por aí além).
É bonito, não é?
Pois... nada mais utópico!
Excepto 2 ou 3 amigos que pacientemente me vão ajudando nesta tarefa, ninguém se interessa.
E dou por mim a pensar se não será melhor alapar o rabo no sofá e mandar tudo às urtigas!
Facebook, i hate you!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Quando for grande quero ser
assim
Numa das minhas incursões virtuais por artigos handmade, coisa que me permito fazer em momentos de maior crise de inspiração (embora eu ache que quanto mais vemos mais impacto negativo isso pode ter no nosso trabalho, se não soubermos gerir bem a coisa), encontrei este blog fascinante.
Fiquei apaixonada, e sem duvida que é uma inspiração.
foto: http://intrespida.blogspot.com/
Numa das minhas incursões virtuais por artigos handmade, coisa que me permito fazer em momentos de maior crise de inspiração (embora eu ache que quanto mais vemos mais impacto negativo isso pode ter no nosso trabalho, se não soubermos gerir bem a coisa), encontrei este blog fascinante.
Fiquei apaixonada, e sem duvida que é uma inspiração.
foto: http://intrespida.blogspot.com/
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Decididamente não somos do mesmo planeta
A propósito deste Post da Bad.
Nesta casa, os assuntos de saúde dão sempre pano para mangas. Ou será zangas?
Eu não sei se meio mundo é ou deixa de ser assim, mas não assalto as farmácias ao primeiro vislumbre de uma tosse, não entupo as urgências por causa de uma dor estranha nas entranhas nem amaldiçoo a minha vida devido a uma faca que resolveu deixar marca no meu dedo, coisa que, aliás, acontece muito mais vezes do que seria suposto.
Talvez eu tenha, sei lá, uma tolerância anormal à dor, seja masoquista ou simplesmente não goste de tomar remédidos.
O meu corolário é tomar o estritamente necessário quando já não há volta a dar. E quando a doença o justifica.
O problema é que o meu homem é o oposto. Se eu não vou ao médico nem por nada, ele vai ao médico por tudo e mais alguma coisa e, pior ainda, massacra-me só pelo simples facto de eu me queixar de uma dor de cabeça.
Amor... eu quando estou doente quero é sopas e descanso, tá bem?
Nesta casa, os assuntos de saúde dão sempre pano para mangas. Ou será zangas?
Eu não sei se meio mundo é ou deixa de ser assim, mas não assalto as farmácias ao primeiro vislumbre de uma tosse, não entupo as urgências por causa de uma dor estranha nas entranhas nem amaldiçoo a minha vida devido a uma faca que resolveu deixar marca no meu dedo, coisa que, aliás, acontece muito mais vezes do que seria suposto.
Talvez eu tenha, sei lá, uma tolerância anormal à dor, seja masoquista ou simplesmente não goste de tomar remédidos.
O meu corolário é tomar o estritamente necessário quando já não há volta a dar. E quando a doença o justifica.
O problema é que o meu homem é o oposto. Se eu não vou ao médico nem por nada, ele vai ao médico por tudo e mais alguma coisa e, pior ainda, massacra-me só pelo simples facto de eu me queixar de uma dor de cabeça.
Amor... eu quando estou doente quero é sopas e descanso, tá bem?
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Dúvidas
Será que já caíram em desuso os mails ou coisa que o valha com um simples "Olá, como estás?" e o blá blá blá que flui depois dessa primeira troca de palavras?
Estarão as pessoas assim tão ocupadas que não tenham tempo para alimentar relações de amizade?
Ou será simplesmente desinteresse?
...
Acredito que será mais a segunda opção. E é isso que me chateia.
Mesmo.
Estarão as pessoas assim tão ocupadas que não tenham tempo para alimentar relações de amizade?
Ou será simplesmente desinteresse?
...
Acredito que será mais a segunda opção. E é isso que me chateia.
Mesmo.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Tentar
Tudo aquilo que disse ontem desvaneceu-se quando ao fim do dia recebi um telefonema a dizer "Gostava que fizesse parte da nossa equipa".
Continuo, claro, a duvidar das minhas capacidades, que isto não é coisa que passe de um dia para o outro, mas se há alguém (e que alguém, senhor... que alguém!) que está disposto a apostar em mim e no meu trabalho, é um bom ponto de partida para começar a valorizar-me.
Agora desculpem-me, mas tenho trabalho para fazer (em tempo record, para variar)!
Continuo, claro, a duvidar das minhas capacidades, que isto não é coisa que passe de um dia para o outro, mas se há alguém (e que alguém, senhor... que alguém!) que está disposto a apostar em mim e no meu trabalho, é um bom ponto de partida para começar a valorizar-me.
Agora desculpem-me, mas tenho trabalho para fazer (em tempo record, para variar)!
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Desistir
Cada vez é mais óbvio para mim que eu e a Arquitectura Paisagista não temos uma relação saudável.
Já vão longe os tempos em que o meu peito inchava de cada vez que eu falava ou ouvia falar de projectos/intervenções/obras relacionadas com espaços verdes.
E cada vez está mais longe a minha crença de que o curso que um dia me lembrei de tirar, seja a minha opção de vida.
O motivo? A minha falta de confiança em mim e nas minhas capacidades. A ideia que eu vou alimentando de que nada do que faço na área é importante. E grandioso. E vistoso. Na verdade, acho mesmo que tudo o que fiz até agora é meramente satisfatório.
Foram talvez anos demais na função pública, onde fui ficando cada vez mais "estúpida" e conformada a tapar buracos. Deixei de me esforçar. Deixei de acreditar que seria capaz de mais.
E hoje, confrontada com a hipótese de participar numa importante obra a nível nacional, dou por mim a "fugir" quando devia ter dado mais e melhor.
Estou chocada comigo mesma. Revoltada. Abatida.
Se é certo que me deram o fim de semana de Natal (!!!!) para pensar em novas ideias para o projecto, coisa que deveria ter apresentado esta manhã (e que do meu ponto de vista não foi mais do que um teste para verem até que ponto eu me empenhava) também é certo que usei esta desculpa para não fazer aquilo que seria suposto.
Em suma, optei pelo caminho mais fácil.
Agora sinto-me uma autêntica nulidade e perfeitamente consciente de que acabei de perder a oportunidade de uma vida.
No entanto tenho a dizer em meu favor que não procuro fama, nem grandes obras nem reconhecimento profissional... Procuro um emprego estável que me permita trazer um ordenado para casa ao fim do mês.
Será pedir demais? Será um desejo assim tão utópico? Será que este emprego nunca vai aparecer na minha área de formação?
Já vão longe os tempos em que o meu peito inchava de cada vez que eu falava ou ouvia falar de projectos/intervenções/obras relacionadas com espaços verdes.
E cada vez está mais longe a minha crença de que o curso que um dia me lembrei de tirar, seja a minha opção de vida.
O motivo? A minha falta de confiança em mim e nas minhas capacidades. A ideia que eu vou alimentando de que nada do que faço na área é importante. E grandioso. E vistoso. Na verdade, acho mesmo que tudo o que fiz até agora é meramente satisfatório.
Foram talvez anos demais na função pública, onde fui ficando cada vez mais "estúpida" e conformada a tapar buracos. Deixei de me esforçar. Deixei de acreditar que seria capaz de mais.
E hoje, confrontada com a hipótese de participar numa importante obra a nível nacional, dou por mim a "fugir" quando devia ter dado mais e melhor.
Estou chocada comigo mesma. Revoltada. Abatida.
Se é certo que me deram o fim de semana de Natal (!!!!) para pensar em novas ideias para o projecto, coisa que deveria ter apresentado esta manhã (e que do meu ponto de vista não foi mais do que um teste para verem até que ponto eu me empenhava) também é certo que usei esta desculpa para não fazer aquilo que seria suposto.
Em suma, optei pelo caminho mais fácil.
Agora sinto-me uma autêntica nulidade e perfeitamente consciente de que acabei de perder a oportunidade de uma vida.
No entanto tenho a dizer em meu favor que não procuro fama, nem grandes obras nem reconhecimento profissional... Procuro um emprego estável que me permita trazer um ordenado para casa ao fim do mês.
Será pedir demais? Será um desejo assim tão utópico? Será que este emprego nunca vai aparecer na minha área de formação?
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Natal
Quando era miúda, uma das tradições de Natal da minha família era a ida à cidade ver as luzes durante a noite, fazer uma visita às lojas nos tempos em que não havia shoppings e estas ficavam abertas até à meia noite na semana que antecedia as festividades, e comprar uma roupa nova que era, quase sempre, o meu presente de Natal.
A ceia era alternada, ano sim ano não, entre a casa dos meus pais e a dos meus tios. Uma ceia onde a comida presidia e os doces faziam as delícias de todos. O serão era passado junto à lareira a conviver e os presentes abriam-se à meia noite. E éramos todos felizes. Ou parecíamos...
Já não sei quantos anos passaram desde que isso deixou de acontecer. E é ao pensar nisto que tenho noção do quanto as coisas mudam, e o que tínhamos como garantido (maravilhosos tempos de criança), deixou de o ser.
Parece que quando atingimos uma certa vivência, nem é preciso 10 ou 15 anos para se notar as mudanças. Pelo menos comigo tem sido assim, pois de ano para ano, tudo muda...
Dei por mim a pensar em como foram os meus últimos 5 Natais. E não tenho muitas coisas boas a lembrar de quase nenhum deles.
Em 2005, o meu primeiro Natal como mulher casada, foi marcado por graves desavenças familiares. Foi, sem dúvida, o ano de todas as rupturas...
2006 não foi mais do que a continuação da novela que se tornou a minha vida. O Natal?... Passado com quem realmente importa.
2007 creio que já foi mais "normal". Talvez o mais normal destes 5. Pacato.
Em 2008 foi quando chegou a Rita. Mas a época foi tão atribulada com uma série de internamentos, que nem dei pelo Natal passar. Não ofereci um único presente nesse ano. Logo eu, que adoro dar presentes.
2009 foi novamente um ano trágico. O avô da Rita teve um acidente grave na Suíça, no dia em que deveria fazer a viagem de regresso a Portugal para vir ao baptizado dela. Em recuperação, permanece lá desde então, ainda à espera de autorização para voltar para casa. E o Natal?... Foi triste, sem ele, e também ensombrado pelo desemprego que me iria atingir em 2010.
E chegamos a 2010. Um ano que está a custar passar, e também ele repleto de mudanças.
Se ainda for a tempo de acrescentar isto à minha lista de desejos, neste Natal de 2010, quero Amor. Quero que este meu Amor continue a crescer e crescer e acredite que não tem limites.
Quero um punhado de Alegria. Quero ver a minha família reunida, feliz e bem disposta. Quero que as gargalhadas contagiantes da Rita ecoem por toda a casa e nos façam esquecer as contrariedades com que a vida nos tem assolado.
Quero Esperança numa vida melhor, num emprego...
Quero muita Paz e Saúde. Para mim, para os meus e para toda a gente por este mundo fora.
Quero um Natal Feliz, e também o desejo para todos vós, amigos reais e virtuais.
E que todos estes desejos se prolonguem não só pelo ano de 2011, mas por toda a vida que temos pela frente.
A ceia era alternada, ano sim ano não, entre a casa dos meus pais e a dos meus tios. Uma ceia onde a comida presidia e os doces faziam as delícias de todos. O serão era passado junto à lareira a conviver e os presentes abriam-se à meia noite. E éramos todos felizes. Ou parecíamos...
Já não sei quantos anos passaram desde que isso deixou de acontecer. E é ao pensar nisto que tenho noção do quanto as coisas mudam, e o que tínhamos como garantido (maravilhosos tempos de criança), deixou de o ser.
Parece que quando atingimos uma certa vivência, nem é preciso 10 ou 15 anos para se notar as mudanças. Pelo menos comigo tem sido assim, pois de ano para ano, tudo muda...
Dei por mim a pensar em como foram os meus últimos 5 Natais. E não tenho muitas coisas boas a lembrar de quase nenhum deles.
Em 2005, o meu primeiro Natal como mulher casada, foi marcado por graves desavenças familiares. Foi, sem dúvida, o ano de todas as rupturas...
2006 não foi mais do que a continuação da novela que se tornou a minha vida. O Natal?... Passado com quem realmente importa.
2007 creio que já foi mais "normal". Talvez o mais normal destes 5. Pacato.
Em 2008 foi quando chegou a Rita. Mas a época foi tão atribulada com uma série de internamentos, que nem dei pelo Natal passar. Não ofereci um único presente nesse ano. Logo eu, que adoro dar presentes.
2009 foi novamente um ano trágico. O avô da Rita teve um acidente grave na Suíça, no dia em que deveria fazer a viagem de regresso a Portugal para vir ao baptizado dela. Em recuperação, permanece lá desde então, ainda à espera de autorização para voltar para casa. E o Natal?... Foi triste, sem ele, e também ensombrado pelo desemprego que me iria atingir em 2010.
E chegamos a 2010. Um ano que está a custar passar, e também ele repleto de mudanças.
Se ainda for a tempo de acrescentar isto à minha lista de desejos, neste Natal de 2010, quero Amor. Quero que este meu Amor continue a crescer e crescer e acredite que não tem limites.
Quero um punhado de Alegria. Quero ver a minha família reunida, feliz e bem disposta. Quero que as gargalhadas contagiantes da Rita ecoem por toda a casa e nos façam esquecer as contrariedades com que a vida nos tem assolado.
Quero Esperança numa vida melhor, num emprego...
Quero muita Paz e Saúde. Para mim, para os meus e para toda a gente por este mundo fora.
Quero um Natal Feliz, e também o desejo para todos vós, amigos reais e virtuais.
E que todos estes desejos se prolonguem não só pelo ano de 2011, mas por toda a vida que temos pela frente.
Presentes
Estes meus presentes já foram entregues. Felizmente, as novas donas das peças em questão gostaram... :)
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Presentes de natal
Eu não sou daquelas pessoas que têm milhentos presentes de Natal para oferecer.
A família é a mais próxima, e os amigos contam-se pelos dedos de uma mão.
Os últimos dias foram passados a executar e garantir que muitos "alguéns" por este país (e estrangeiro também), recebessem um presentinho feito com amor e dedicação.
E é por isso que, a dois dias do Natal, ainda estou a fazer os meus presentes... shame on me!
Mas lá que estão a ficar um must, isso estão!
(fotos seguem dentro de momentos, que a p*** da máquina fotográfica ficou sem bateria)
A família é a mais próxima, e os amigos contam-se pelos dedos de uma mão.
Os últimos dias foram passados a executar e garantir que muitos "alguéns" por este país (e estrangeiro também), recebessem um presentinho feito com amor e dedicação.
E é por isso que, a dois dias do Natal, ainda estou a fazer os meus presentes... shame on me!
Mas lá que estão a ficar um must, isso estão!
(fotos seguem dentro de momentos, que a p*** da máquina fotográfica ficou sem bateria)
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Maria's Bday
É assim...
Eu não me canso de falar da moça.
Deve ser sinónimo do quanto a admiro. A ela e à sua vontade de perseguir um sonho.
Se dependesse de mim, ela já estaria em Bruges. Mas como é preciso mais do que uma amizade e muita vontade de ajudar, só me resta contribuir como posso. Divulgar. Fazer chegar este sonho a todos os cantos do mundo.
E dizer apenas "Passem lá no leilão da Maria e vejam bem o que ela tem para vender." Quem sabe se não encontram lá um presente todo tcharam ao preço da chuva?
Amigos, é só divulgar, vá!
E, Maria, Bruges já esteve mais longe...
Muitos parabéns por este dia.
Eu não me canso de falar da moça.
Deve ser sinónimo do quanto a admiro. A ela e à sua vontade de perseguir um sonho.
Se dependesse de mim, ela já estaria em Bruges. Mas como é preciso mais do que uma amizade e muita vontade de ajudar, só me resta contribuir como posso. Divulgar. Fazer chegar este sonho a todos os cantos do mundo.
E dizer apenas "Passem lá no leilão da Maria e vejam bem o que ela tem para vender." Quem sabe se não encontram lá um presente todo tcharam ao preço da chuva?
Amigos, é só divulgar, vá!
E, Maria, Bruges já esteve mais longe...
Muitos parabéns por este dia.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
(...)
A chuva bate na janela e as árvores lá fora agitam-se com o vento.
O céu está cinzento. Sombrio.
A comida vai desaparecendo aos poucos do prato, na secretária, frente ao computador.
Estou no meu "intervalo" das costuras, dou a vista de olhos habitual pelos blogs que gosto, e sinto vontade de escrever.
Mas escrever sobre o quê?...
Os meus dias vão passando ocupados. Ando talvez iludida com esta ocupação, mas pelo menos afasta de mim (momentaneamente) o receio de um dia acordar e ver-me sem nada, dia esse que a cada dia que passa fica mais próximo, numa brevidade não tão breve quanto isso, mas real.
Levanto-me e levo o prato para a cozinha. Encontrei algo sobre o que escrever. Uma carta aberta para mim própria. É isso.
Às vezes não é fácil escrever tudo o que nos vai na alma quando sabemos quem nos lê. E não devia ser assim. Fico triste por ser assim.
Voltando ao assunto, que não é mais do que a falta de assunto, ou a tentativa de transformar a inexistência de assunto num post realmente lúcido e provido de sentido, sinto-me sozinha.
Dias preenchidos e ocupados, uma filha linda com quem brincar ao fim da tarde, e sinto-me sozinha.
Sinto falta dos almoços rápidos com a minha querida S., onde qualquer banalidade se transformava em tema de debate, quanto mais não fosse para desanuviar a cabeça das chatices do trabalho.
Sinto falta de ver e falar com as minhas amigas e colegas ao longo do dia.
Sinto falta de vestir algo mais engraçado e maquilhar-me, pela manhã. Sentir-me bonita. E ter mais confiança em mim...
A chuva bate mais forte na janela agora. Ou talvez sejam as lágrimas que me enchem os olhos.
A única certeza que tenho é que o céu continua cinzento.
O céu está cinzento. Sombrio.
A comida vai desaparecendo aos poucos do prato, na secretária, frente ao computador.
Estou no meu "intervalo" das costuras, dou a vista de olhos habitual pelos blogs que gosto, e sinto vontade de escrever.
Mas escrever sobre o quê?...
Os meus dias vão passando ocupados. Ando talvez iludida com esta ocupação, mas pelo menos afasta de mim (momentaneamente) o receio de um dia acordar e ver-me sem nada, dia esse que a cada dia que passa fica mais próximo, numa brevidade não tão breve quanto isso, mas real.
Levanto-me e levo o prato para a cozinha. Encontrei algo sobre o que escrever. Uma carta aberta para mim própria. É isso.
Às vezes não é fácil escrever tudo o que nos vai na alma quando sabemos quem nos lê. E não devia ser assim. Fico triste por ser assim.
Voltando ao assunto, que não é mais do que a falta de assunto, ou a tentativa de transformar a inexistência de assunto num post realmente lúcido e provido de sentido, sinto-me sozinha.
Dias preenchidos e ocupados, uma filha linda com quem brincar ao fim da tarde, e sinto-me sozinha.
Sinto falta dos almoços rápidos com a minha querida S., onde qualquer banalidade se transformava em tema de debate, quanto mais não fosse para desanuviar a cabeça das chatices do trabalho.
Sinto falta de ver e falar com as minhas amigas e colegas ao longo do dia.
Sinto falta de vestir algo mais engraçado e maquilhar-me, pela manhã. Sentir-me bonita. E ter mais confiança em mim...
A chuva bate mais forte na janela agora. Ou talvez sejam as lágrimas que me enchem os olhos.
A única certeza que tenho é que o céu continua cinzento.
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